Quem foi ao cemitério de Caieiras no dia de finados, teve reservada uma surpresa: a distribuição de um “Manifesto ao Povo de Caieiras”, anônimo, e que tecia críticas ácidas ao PMDB, prefeito Nelson Fiore e vereadores caieirenses.
O prefeito é acusado de ter traído o povo caieirense, utilizando-se de seu sentimento religioso e do poder econômico para chegar à prefeitura.
Os vereadores são acusados de ter transformado a prefeitura em “cabide de empregos”, empregando seus amigos e parentes. Alguns são citados nominalmente, como: Pedro Graff Nunes, Assis Crema, Macedinho, Daniel Donha e Edson Martins, além do ex-vereador Nelson Manzanares.
O documento termina dizendo que, em oito meses, o prefeito apenas fez aumentar impostos municipais, prejudicar clubes e munícipes, exigir pagamento de taxas que não eram cobradas e cortar o “auxílio condução”, dados aos estudantes caieirenses.
Na prefeitura, ninguém quis comentar o assunto. Um assessor, que pediu para permanecer anônimo, disse que a orientação era não comentar o fato, para não valorizar um documento anônimo. “Em todo caso – disse – é tudo mentira. Um amontoado de bobagens que em nada nos atinge”.
Depois, ainda arriscou um palpite: “É subversão”.
Alguns dos que distribuíram o manifesto foram ouvidos na delegacia, mas, o teor do depoimento, no entanto, não foi divulgado.