» Colunas » Economia

Inédito: um Economista que não reclama da carga tributária brasileira

Confira as reflexões do Prof. Dr. André Franco Montoro Filho, apresentadas em palestra na inauguração do novo espaço de lazer da Casa dos Economistas, em São Paulo

"Gostaria de, em primeiro lugar, agradecer ao convite do Prof. Rizzieri e dizer que para mim é uma satisfação poder vir a esta inauguração para conversar com os colegas Economistas sobre o que mais gostamos, Economia. Vou procurar apresentar aqui mais algumas reflexões do que especificamente fazer análises de conjuntura, cujas perspectivas poderemos nos debruçar nos debates que virão em seguida. A primeira reflexão é sobre algo que chamo da “visão dicotômica” que é muito comum e em geral se tem a respeito do Brasil. Quando se pensa numa dimensão, quando sintonizamos num determinado canal em que se vê as potencialidades do Brasil, as riquezas e as belezas do país ele se apresenta como maravilhoso: “Criança, não verás País como este..., “As aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá...”, como dizia Gonçalves Dias. O Hino Nacional fala de um “gigante pela própria natureza”, visão extremamente positiva, ufanista, sobre um Brasil de grandes potencialidades. De outro lado, quando as ondas sintonizam um outro canal que mostra as imagens da realidade, a situação brasileira é apresentada permanentemente como em crise dramática, “ a pior crise que já houve”, sempre estamos na pior situação possível. Os maiores problemas do mundo sempre são crises. Entrei na Faculdade de Economia em 1962; não houve um ano em que não houvesse "crise": sintonizou na "rádio" da realidade é sempre crise, crise, e mais crise, permanentemente, e raros os momentos em que falando com jornalistas ou economistas, a situação da educação não era “calamitosa”, com crianças passando oito anos na escola “sem aprender a ler e escrever”, o nosso sistema de saúde “horroroso, um caso de polícia, mau atendimento, falta de verba, fila...”; segurança então, nem é bom falar...Essa é a realidade que se vê, que se sente do outro lado. Se o potencial do Brasil é maravilhoso, se é aquele “gigante”, maravilha sonhada pelos poetas, e a realidade é uma desgraça, a culpa é das nossas elites, especificamente de nossas elites governantes, e o culpado de tudo é sempre o Governo, é a conclusão apressada que se faz a partir das premissas colocadas. Essa visão dicotômica é, na minha opinião, totalmente equivocada. Na verdade, o Brasil nem é essa maravilha que apresentam os poetas e o nosso hino, e por outro lado a realidade não me parece ser tão crítica assim. O Brasil, no mundo, é um país de classe média (segundo a profª Zockun, de classe média baixa, agora...). Se compararmos o Brasil com os países europeus, com os Estados Unidos, é claro que vai se ver uma divergência muito grande. Mas, se comparado com muitos outros países se verá que não estamos tão mal. Em geral, se pegarmos todas as classificações do ponto de vista social e econômico, IDH, etc, o Brasil fica há algum tempo perto da 60ª posição no mundo, o que perante uns 200 países existentes é uma posição classe média. Essa avaliação coincide inclusive com a classificação que tivemos nos Jogos Olímpicos, pelo número de medalhas que conseguimos comparados por estudos econométricos com população e renda, que confirmam a tese. O perigo dessa visão dicotômica é que ela é um convite certo para a frustração, porque se espera por coisas com aquela visão da "maravilha", e fica-se com a expectativa, quando se analisa governos, que basta um governo honesto e que tenha "vontade política" que se resolvem os problemas. A derivação dessa visão dicotômica desloca a esperança para a simplificação, onde bastaria colocar uma elite política honesta e que trabalhasse com "vontade política" que tudo se resolveria... E, assim, tivemos e estamos tendo nestes últimos 30 anos no poder, militares e depois democracia, e dentro dela o acesso ao poder de todas as correntes políticas com representatividade na sociedade, em todos os níveis de Governo, federal, estadual e municipal, onde todas as facções e pensamentos políticos no Brasil já assumiram alguma parte de Poder, e não mudaram nada de substancialmente relevante. O País está frustrado, e a crítica que fica é “não fez porque não quis, faltou vontade política”, etc. Esta é a primeira reflexão que eu gostaria de deixar para o nosso pensar: a visão dicotômica que temos do País. A segunda reflexão que quero trazer, já conhecida, é sobre a dívida pública. O PIB brasileiro é hoje de cerca de 1,5 trilhão de Reais, e a dívida do setor público está na faixa dos 900 bilhões. Fazendo as diversas correções, vamos verificar que em 1995 o PIB era de 1,3 trilhão de Reais, com dados corrigidos por 2003, e a dívida estava em 520 bilhões, incluídos aí todos os ‘esqueletos’ que apareceram. Assim de 1995 a 2003, a dívida sobre o PIB cresceu de 40 para 60%. O crescimento do PIB foi de 2%aa, e o da dívida 8%aa. Pelo exercício que fiz, calculo que para a dívida ficar novamente em torno de 40%, ou seja, 600 bilhões e não os atuais 900, teria sido necessário o Governo pagar 300 bilhões a mais, ou seja 20% do PIB nestes 8 anos, ou 2,5% do PIB por ano: é uma conta bastante grande. Durante o período FHC não houve déficit primário, nos primeiros quatro anos houve praticamente equilíbrio e de 99 para cá houve até superávit primário. FHC não foi um grande gastador, a lembrar os salários que não aumentaram, os investimentos reclamados em energia chegando até ao ‘apagão’ e à crise energética, e mesmo assim a dívida teve esse crescimento de 50%. E agora, para manter os 60%, supondo juros só de 10% e supondo que o Brasil cresça 3%, vamos precisar de um superávit de pelo menos 3,5%. É uma dívida que pesa muito, cujos efeitos negativos muitas vezes não são levados na devida consideração, nem o quanto representam em termos de restrições ao crescimento. Esse cálculo simples, mas terrível, mostra como é importante tratar a questão da dívida e dos juros para que se tenha uma perspectiva real de melhora da nossa Economia e de crescimento sustentado. Se não for dada alguma solução para isso vai ser difícil caminhar para um futuro melhor. A terceira reflexão que gostaria de fazer é sobre a questão do Governo, e a carga tributária, que é muito criticada em vários momentos, que seria exagerada, e há até uma rádio paulistana que diz que este é o país dos impostos. Isso não é verdade... Diversos países do mundo têm cargas tributárias equivalentes à do Brasil; diversos países do mundo cresceram, e cresceram bastante, com carga superior à nossa , com o exemplo maior na Alemanha dos anos 50 e 60, que teve crescimento expressivo com carga tributária próxima de 50%. Mas, o importante a se colocar é que na verdade o que ocorre no Brasil é que a carga tributária que é apresentada , 35, 36, 37% – sempre querem aumentá-la – não resta dúvida que é uma carga alta em relação a países similares, mas não é uma carga absurda assim como se fala. É importante ver com atenção um aspecto que não é muito comentado: a carga tributária líquida no Brasil não é de 35%, é de 20%. A diferença são os benefícios concedidos e transferidos aos de menor renda, basicamente os previdenciários, aproximadamente 15% do PIB. Ou seja, o que fica para os governos federal, estadual e municipal, para prover bens e serviços, educação, segurança, saúde, cultura, estradas, etc, soma 20%. O restante é só uma redistribuição, não são recursos tirados do setor privado, eles ficam nesse setor, só que mudam de mãos, de algumas pessoas que pagam impostos e tributos para aquelas que recebem essas contribuições. Pode-se dizer que isso é mau, que não é justo, mas o fato é que temos aí talvez o maior programa de redistribuição de renda do mundo, que claramente apresenta alguns resultados . A recente pesquisa do SEADE aqui de São Paulo, mostrou como melhorou a posição do idoso nas famílias de baixa renda. Ele tem um salário mínimo, em geral, uma porcariazinha, mas tem! É garantido, e ele passa a ser valorizado pela família, passa a conviver com ela, o que é , sob o ponto de vista social, muito bom. E até sob o ponto de vista do governo isso é positivo, pois se esses idosos não estivessem integrados na família certamente haveria de se criar asilos ou outras soluções para ampará-los, acarretando gastos da mesma forma. Esses 20% que ficam para os governos não significam um nível muito elevado, especialmente se pensando em Brasil, um país de extremas dificuldades e necessidades, lembrando que num ambiente democrático essas demandas aumentam. Se analisarmos as contas do período autoritário com as de agora, verifica-se claramente que houve um aumento extraordinário de gastos na área social. Por outro lado, a parcela de investimentos em infraestrutura diminuiu, ao ponto de hoje esse valor estar situado em 12 bilhões, autorizados, segundo ouvi do Senador Tasso Jereissati em notícia pelo rádio, dos quais apenas 17% foram aplicados até agora, ou seja, praticamente nada, porque tudo foi direcionado para as políticas sociais de redistribuição. Isso merece também uma reflexão , e estou falando entre social e infraestrutura, mas em geral se fala em custeio e investimento. E, para os economistas, investimento é uma coisa mística; “é preciso investir”, e há uma crítica porque o governo não está investindo. Na verdade é preciso entender o que é investimento, em termos de governo. Investimento é construção de equipamentos. Ora, se o Governo está em grande parte indo para o social (educação, por exemplo, é só custeio) não tem investimento, pois construir uma escola e comprar computadores significa um custo ridículo em termos do que se gasta com salários de professores, lembrando que cursos de aperfeiçoamento de professores e reformas, como outro exemplo, também são custeio. Na USP,UNICAMP e UNESP a folha de pagamento gira em torno de 90% das despesas totais, e é isso no mundo todo, educação é o professor, e o resto é gasto pequeno. Em saúde também, o gasto básico é com pessoal e medicamentos; o custo de construir um hospital equivale a um ano ou dois, no máximo, do seu custeio futuro. Assim, se o Governo está centrando no social, significa necessariamente que o volume de investimentos na infra estrutura será menor, mas isso não quer dizer que ele não esteja contribuindo para o desenvolvimento. Todos sabemos que o crescimento, pelos modelos clássicos, tem por fatores fundamentais quantidade de trabalho, quantidade de capital, mais o progresso tecnológico, mais a qualidade do trabalho, basicamente, que vem pela educação, pela cultura, pela pesquisa. Então, em termos de crescimento, mesmo que o Governo não esteja fazendo os seus investimentos, pode estar ainda assim dando uma excepcional contribuição. E para terminar, dentro ainda dessa reflexão, se fala que o Governo arrecada muito e não redistribui nada, que as pessoas não recebem os serviços, e ainda que ele gasta demais. Isso também não é verdade. O Brasil tem cerca de 50 milhões de crianças em idade escolar, das quais 85 ou 90% estão em escolas públicas, ou seja, temos 43 milhões de crianças em escolas de governos, o que é realmente importante, fora os gastos com universidades. Com a saúde ocorre o mesmo, onde as pessoas reclamam que para se ter qualquer atendimento é preciso pagar um plano de saúde particular. No entanto isso pode ser para 5% dos brasileiros, pois 95% da população é atendida pela medicina pública (SIC). Será que tudo isso funciona, ou não? E aí faço minha reflexão final. Se pegarmos os dados sociais desde 1985, verifica-se que todos tiveram crescimentos positivos e continuados até aqui: a expectativa de vida aumentou, a mortalidade infantil caiu, aumentou o número de escolas, de residências com água e esgoto tratados. Qualquer indicador social mostra progressos. De outra parte, a renda , em termos reais, caiu. Como explicar isso? Acho que só pode ser explicado com o governo crescendo e aplicando mais no social. Como se avalia o gasto público? O que se quer obter? Como avaliar a construção de uma rede de esgotos? Só se vai saber mais adiante, quando se verificar que a mortalidade infentil caiu naquele nicho, e a saúde das pessoas da região toda melhorou, ou seja, a avaliação do gasto público é em função daquilo que se conseguiu obter para melhor qualidade de vida dos cidadãos. Nessa perspectiva, a hipótese que eu tenho é que o Brasil aumentou substancialmente o gasto na área social e os indicadores sociais melhoraram, ou seja, a avaliação é extremamente positiva. Ao contrário do que se apresenta e do que se fala comumente, o Governo neste particular tem sido bastante eficiente. E fica aí a questão: com esse quadro, como é que vamos fazer para que o Brasil cresça? Essa não é a minha tarefa, e eu passo a palavra ao professor Belluzzo, que certamente terá o que sugerir sobre o assunto. Muito obrigado!”

 

André Franco Montoro Filho / O Economista

Leia outras matérias desta seção
 » Biden Kamala pronta promete ajuda para a Amazônia...é para acreditar?
 » Fundo Social do pré-sal...onde foram parar os bilhões de reais ?
 » BRASIL 10ª ECONOMIA DO MUNDO
 » Bancos devolveram ao INSS quase R$ 8 bi em benefícios não sacados
 » Enquanto a tributação dos super ricos não vem, Fazenda se contenta com os ricos
 » MEI - MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL
 » A fórmula de Midas
 » STF não decretou o fim do sigilo bancário ?
 » Reforma tributária vai desconfigurar o SIMPLES ?
 » Herança será tributada
 » Dívida caduca depois de 5 anos?
 » Por que nossas compras online chegam sempre em caixas maiores
 » Receita divulga regras para IRPF 2024
 » Plano real 30 anos
 » Presidente em exercício sanciona lei que facilita regularização de dívidas com a Receita Federal
 » Comentário do Economista Gino Olivares. Argentina dolarização
 » streaming têm cada vez mais propagandas
 » Wi-fi lento ?
 » Reforma tributária avança
 » Investimentos na América Latina Brasil lidera.
 » Licitações o que muda com a nova Lei
 » Salário Mínimo tem aumento mínimo mais uma vez
 » Juros: Lula está certo diz Joseph Stiglitz - Nobel de Economia
 » Endividados: Com nome sujo, a gente não é nada
 » Economistas podem aprender com as Abelhas
 » FGTS Saque aniversário 2023
 » Não está contente com seu trabalho aqui?
 » Mutirão para renegociar dívidas
 » Economia será difícil o ano que vem
 » Algoritmos a praga matemática
 » Simples Nacional terá limite aumentado diz Deputado Bertaiolli
 » Gasolina e Diesel aumentam e sobra blá blá blá
 » Vai se aposentar? veja as novas regras
 » COP26: preço de petróleo deverá despencar nos próximos 15 anos
 » Os riscos do open banking (Banco aberto)
 » Mais imposto: IOF sobe
 » Estagflação em 2022 ?
 » Paulo Guedes, o Faria Loser
 » Atenção ladroagem nacional
 » FGTS: Lucros serão depositados veja como sacar
 » Energia elétrica sobe muito este mês e não para
 » Suspensão dos contratos de trabalho
 » Reforma tributária quando ? provavelmente nunca
 » I.Renda não caia na malha fina
 » A inflação real 2020-2021 e os preços em 1997
 » Carta dos Economistas dura e realista
 » vacina contra o covid19 x atraso tecnológico
 » Como economizar milhões com o bolso alheio
 » Como arrombar um orçamento
 » Quem prometeu cabide de emprego não vai cumprir
 » Pode faltar agua e energia elétrica em 2021
 » Selic a 2% o Banco Central errou feio.....
 » Debate no Instituto de economia da Unicamp
 » TCE: Iprem Caieiras, má administração,irregularidades e prejuízo
 » Tributar Livros e Jornais
 » Planos de Saúde estão proibidos de reajustar
 » Nova gasolina:perguntas e respostas
 » Reforma Tributária
 » Declaração I.Renda do MEI
 » Organizações Sociais o peso da corrupção
 » Licitação: erros primários ou propositais?
 » Coronavírus vai custar caro para Caieiras
 » Pequenas empresas: sobrevivência a pandemia
 » Guedes inventa um pássaro sem asas
 » Redução de jornada e salário e suspensão de contratos
 » Crédito para micro e pequenas empresas
 » Redução do salário e jornada de trabalho-STF
 » Coronavírus vai deixar uma herança amarga
 » Na crise use a criatividade
 » Coronavírus:respiradores, a improvisação nacional
 » Coronavírus: Dia da mentira ou dos políticos, como queiram
 » Economistas dão sugestões para amenizar a crise
 » Pandemia ou Pandemônio ?
 » Pandemia real ou fabricada?
 » PIB - Produto Interno Brocha
 » Prefeitos inteligentes: último ano é crucial
 » Aplicações em "Perda Fixa"
 » Gastos Públicos: aprenda como funciona
 » Martin Azpilcueta Navarro o Dr.Navarro
 » Carry Trade e Forward Premium Puzzle: Edson Navarro Jr.
 » IPVA 2020 - Quem não precisa pagar
 » Cheque especial a 8% ao mês - Vitória de Pirro
 » Se sair mais do que entra "nóis" quebra
 » ICMS - SP - ANISTIA
 » Anistia-Remissão Fiscal em Caieiras
 » Lei anti-corrupção completa 6 anos
 » Medidas Provisórias: andamento
 » MP da Liberdade econômica
 » eSocial adiado
 » Lição de casa para os pseudo ecologistas
 » A insaciável máquina do desperdício de dinheiro
 » Canudo plástico a bola da vez
 » CDI X CDB X LCA X LCI
 » Nada mudou! nem a velha política
 » Os Privilegiados da Previdência
 » Planos de Saúde antigos-Reajustes
 » Poupança: acordo é mais uma palhaçada?
 » Como comprar um carro sem impostos
 » Caieiras inchando....até quando?
 » Como penalizar ainda mais o contribuinte inadimplente
 » Haja fraude!
 » Investimento: qual o melhor ?
 » Burrice endêmica
 » Domésticas: 70% estão na informalidade
 » Superfaturamento ou o feijão folheado a ouro
 » Petrobras tapando o sol com peneira
 » Boletim Econômico do Corecon-SP
 » A reforma trabalhista está pegando
 » Lula sai candidato e ganha a eleição !Com versão para Economistas
 » Quantos os políticos mataram de fome hoje?
 » Cadastro positivo de crédito avança
 » È melhor o BNDES acabar ?
 » Abuso dos bancos
 » Reforma trabalhista:coletânea
 » Revisão do PIB - Junho de 2017
 » Compra de veículo com isenção de impostos
 » Ranking dos Municípios do Brasil
 » Planos de Saúde: quase 200 mil pessoas saem
 » Seguro com rastreador x Seguro popular
 » FGTS quem pode sacar
 » Conta bancária de graça
 » Uma praga chamada cartão de crédito
 » As sacolinhas plásticas o meio ambiente e a idosa
 » Direitos e não direitos do Consumidor
 » Títulos de capitalização:regras devem mudar
 » Partes e advogados são multados por mentiras
 » Plano Diretor do Município e sua importância
 » O que o otário mais valoriza em um investimento
 » Seguro popular de automóveis
 » Senado segura votação do Simples
 » Licença paternidade agora tem 20 dias
 » Se não fosse a propina.....
 » As relações promíscuas entre Dilma.....
 » O trágico final de 2015 e a tragédia anunciada de 2016
 » A proposta de Temer para consertar o caos econômico
 » Com nova lei o crédito ao consumidor fica mais difícil
 » Quando uma pessoa morre, quem paga suas dívidas no cartão?
 » Título de Capitalização fuja dessa roubada
 » Depois do PAC vem aí novos programas
 » Dólar x Real o ataque especulativo
 » Simples doméstico
 » Desabafo de um empresário
 » O trote do pacote
 » O pacotão de impostos da Dilma: Depois da queda, o coice
 » O leve Levy levado a Lula
 » O rombo de 200 bilhões de reais
 » Supersimples políticos não tem pressa
 » Dívida Interna a próxima explosão
 » Como identificar o sinal de alerta para a deterioração da economia
 » Impeachment e a economia
 » A Grécia já encheu o saco
 » Plano prevê corte de 30% na jornada e nos salários
 » Pegadinhas que enganam até bons investidores
 » O que acontece com quem não paga as contas
 » Repartição de bens na separação
 » Divórcio: investimentos financeiros entram na divisão de bens?
 » Filhos que arruínam a aposentadoria dos Pais
 » Quanto seu filho vai ter aos 21 anos se você investir R$ 500 por mês
 » Por que o Brasil cresce tão pouco em relação aos emergentes?
 » A era da impaciência
 » Petrobras o buraco é bem mais embaixo
 » Dolar alto pode ser a solução rápida.
 » Tesouro direto fica mais fácil
 » E os teus Mateus?
 » Estagflação chegando....
 » A podridão da maior lavanderia de dinheiro do mundo
 » Para que serve um economista?
 » Caixa preta? Não, Caixa Podre isso sim!
 » Você é inteligente ou esforçada(o)?
 » Ofensa sem sentido
 » Entenda porque parece que você compra menos hoje em dia
 » Pequenas Empresas tem mais benefícios
 » Onde investir R$ 1 milhão para viver de renda eternamente?
 » Genial!
 » Planos de saúde e os abusos
 » Copa deixa legado menor e mais caro do que o prometido
 » Alguém tem dúvida ?
 » Fundo Soberano Brasileiro.....
 » 60 milhões de vagabundos ?
 » O Capital do Século XXI
 » Retorno da Renda Fixa é maior que ações em 2000%
 » Somos educados para o analfabetismo econômico
 » As agências de avaliação de risco e os fundamentos da economia brasileira
 » Entrevista - Carlos Lessa
 » Mais uma caixa-preta do BNDES - e com fundos do FGTS
 » Lento, seguro e gradual
 » (Serão elucubrações de uma noite de verão, ou verdades assustadoras?)
 » Belluzzo: País está em camisa de 11 varas
 » Educação e produtividade
 » Aposentadoria - Dicas na hora da escolha
 » Estatísticas sem pés nem cabeça
 » Um fracasso em dez motivos
 » Ousadia para mudar a economia
 » Erros financeiros que os homens cometem
 » Só o bolsa família não resolve
 » Entrevista - Albert Fishlow, professor Emérito da Universidade de Columbia
 » As boas ideias não são só dos superdotados
 » O começo do fim da crise de 2008
 » Os sete pecados capitais do investidor
 » Uma questão de escolha
 » Gastos fixos do governo impedem redução relevante de impostos
 » Brasil gastou sua poupança na Disney
 » Aplicações sem I.Renda LCA, LCI & Cia.
 » O consumo é o motor da economia?‏
 » Brasil x EUA
 » Alta rotatividade dos jovens gera baixa produtividade
 » Decisões históricas
 » Qualquer renúncia terá corte de despesa ou outra tributação
 » Formação do Brasil
 » Fundos de Previdência: futuro em risco ?
 » Atraso na educação explica 100% da desigualdade de renda, diz economista
 » Desvalorização deixa a situação crítica
 » Selic sobe para 8% a.a.
 » Separar o lixo pode render descontos na conta de luz
 » A inflação brasileira: duas metáforas e um modelo
 » Inflação novamente preocupa as autoridades
 » Custo Brasil - sátira
 » O colapso do investimento no Brasil
 » I.Renda tem novidades este ano
 » A Europa vista por um economista Chinês
 » Falando Economês
 » O que um economista pensa ao ler uma matéria de Jornal
 » Caindo na Real
 » Imposto de Renda 2013 - Pessoa Física
 » Não esperem que o câmbio ‘derreta’, diz Mantega
 » Investimentos furados, pense duas vezes antes...
 » Balanço 2012
 » “Estamos presos numa armadilha de baixo crescimento”
 » O pior ano do século
 » Ainda sem respostas
 » Fundos imobiliários, são bons mesmo?
 » Impostos consomem até 93% de serviços e produtos
 » Revolução pela inércia?
 » Hora de reciclar a economia
 » Jogo em aberto
 » Brasil rico, Brasil pobre
 » A história do Brics acabou tomando um rumo infeliz
 » Drenagem de cérebros às avessas
 » País diferente
 » Números do PIB
 » Uma crise fora de padrão
 » A poupança nunca rendeu tanto
 » 10 empresas brasileiras que são mais ricas que muitos países
 » Mudanças com a redução de 0,5 ponto percentual na Selic
 » Investidor estrangeiro vê o Brasil com cautela
 » As 10 Armadilhas dos fundos de previdência privada
 » Delfim Neto, em 2012 o PIB não passa de 2%
 » Graça Foster e a Petrobras
 » Investimento direto estrangeiro
 » Recuperação sim, embalo não
 » Ficção ou realidade?
 » Redução de IPI é caminho sem volta ?
 » Radiografia dos salários do funcionalismo público
 » A Busca da Produtividade
 » Gastos do Governo Federal – primeiro semestre de 2012
 » Selic cai 0,5 ponto percentual, atinge 8% ao ano e continua no menor patamar da história
 » Piora a visão do investidor sobre o Brasil
 » Ações a longo prazo, não é um bom negócio.
 » Real só será sucesso com juro brasileiro igual ao internacional, diz Persio Arida
 » BC corta juro e taxa selic atinge o menor nível da história. O que muda a partir de agora?
 » Juros simples x Juros compostos é fácil de entender
 » O que muda na sua vida com a nova poupança
 » Que tal o dólar a R$ 3,50?
 » 8 brechas para pagar menos IR
 » Com sobra de emprego, mais brasileiros deixam a empresa para trocar de patrão
 » Doença brasileira
 » Parada técnica
 » O PIB emperrado
 » Comparação Interessante - PIB
 » O Arranjo da Economia
 » América Latina vai liderar recuperação se ritmo for mantido
 » O que esperar para 2012 no Brasil?
 » Riscos que o Brasil corre em 2012
 » Mais ricos têm renda 39 vezes maior que os mais pobres, diz Censo 2010
 » Planejando a Previdência
 » Previdência privada, um benefício complementar
 » Quem não morre novo, velho ficará
 » O famigerado fator previdenciário
 » Previdencia e Aposentadoria
 » O Grande teste ainda virá
 » Produtividade estagnada! É a índole do Brasileiro?
 » Essa doeu, mister Beting!
 » Realidade ou ficção ?
 » Brincando com Índices III
 » Planos de saúde antigos, analise a adaptação com cuidado
 » Venda de imóveis, pague menos i.renda
 » Planos de aposentadoria valem a pena?
 » R$ 5,37 bilhões sem dono?
 » A sacolinha plástica e o cocô de burro
 » Investimentos, veja quanto você perdeu
 » Brincando com índices II
 » Delfim Netto: A ajuda da economia mundial terminou
 » Socialismo, um incentivo a vagabundice?
 » Os Pigs e nós - Delfim Neto
 » Culto religioso, um bom negócio
 » 10 fatos da crise no Brasil
 » Câmbio: brincando com fogo
 » Imposto de Renda erros mais comuns
 » Ações que não recuperaram o valor
 » Benvindos ao glorioso fundo do poço
 » Brincando com índices
 » Sistema ERP o que são?
 » Crédito Pessoal, taxa ou abuso ? Confira.
 » Marolinha
 » Ações, cuidado
 » Voce pode estar sonegando impostos
 » Fundos de previdência, renda variável
 » IR e previdência privada: saiba mais sobre regimes de tributação e benefício fiscal
 » Tesouro direto, como investir.
 » Delfim Neto:Entrevista
 » Ganho de capital
 » Perdas com Fundos
 » Fundos de Investimentos - rent.
 » Surpresa para o consumidor: nem toda NFP vale para crédito.
 » A bolha brasil
 » Dupla face
 » Supersimples: Créditos podem ser aproveitados
 » Guia dos Impostos - Impostos sobre bens
 » CDI: entenda melhor sua importância no mercado de renda fixa
 » Entenda o que é e como a Selic afeta a economia brasileira e o seu bolso
 » Delfim Netto o Economista da “Idade Média”...
 » Agora são US$ 80 bilhões
 » Mário Henrique Simonsen
 » Para onde vão nossos impostos
 » As despesas das câmaras municipais
 » IPC, INPC, IPCA, IGPM, IGP-DI, IPA, INCC… inflação ou sopa de letrinhas?
 » Bookbuilding: entenda como funciona o procedimento de precificação de novas ofertas
 » Direitos do Trabalho e ao Trabalho
 » Mexer na dívida pública é mexer em vespeiro
 » Economia e Mercado Financeiro
 » Lei Geral das MPEs
 » Lei Geral é pouco conhecida
 » Nova proposta de tributação
 » Os Impostos de Lula
 » Ditadura Fiscal
 » Inédito: um Economista que não reclama da carga tributária brasileira
 » O poder do debate e o Restaurante Brasil
 » "Medo de Crescer", "Medo de Quem?"
 » Sonegação pode custar caro para o contribuinte
 » É Preciso Tirar as Máscaras
 » Só falta 58,77% para o Estado tomar tudo da nação!
 » Fazendo Contas
 » É preciso ouvir a nação
 » Governo investe apenas 1% do que poderia
 » Custos da Violência Urbana: 10% do PIB
 » Em busca da Utopia?
 » Pagando Caro
 » Carga Tributária
 » Tributos cobrados no Brasil.
 » Carga Tributária em relação ao PIB
 » Um fardo pesado para a agricultura brasileira
 » 2003 e as Esperanças de melhorias, que nunca morrem
 » Economês
 » Sonegação Fiscal Compensa?
 » José Mané vai ao banco...
 » Esperança ou Medo?



Voltar