As principais razões para essa queda, que segue o ciclo de redução desde agosto do ano passado, foram o ambiente de incerteza externo aliado à economia fraca e inflação menor. É consenso entre os economistas que a taxa cairá mais uma vez em agosto.
Contudo, de acordo com o Banco Central, o reflexo dessa medida demora pelo menos nove meses para surtir algum efeito na economia, então essa redução da taxa Selic teria reflexos apenas em 2013.
Planejando esse patamar de taxa de juros, o governo mudou a regra de rendimento da poupança para evitar que grandes investidores saiam de fundos de investimento de renda fixa, que são compostos, em sua maioria, por Títulos Públicos Federais com rendimento atrelado à taxa de básica de juros, os quais o governo usa para financiar a dívida pública. Então a grande preocupação é que os investidores parem de comprar títulos e assim o governo teria dificuldades para se financiar.
Assim, segundo Bianca Ribeiro (O Estado de São Paulo) na prática teríamos: Ao considerar uma aplicação de mil reais na caderneta de poupança feita há 12 meses, com a regra antiga, o rendimento seria de R$ 75 no período e com a nova, o investidor ganharia R$ 64 após um ano (considerando uma Selic de 8,5%).
Mesmo com a tributação alterada, a poupança continua sendo o investimento mais vantajoso do que os fundos de renda fixa que praticam taxas de administração superiores a 1%.
Nesse novo cenário, o rendimento da poupança terá um rendimento de 5,6% ao ano, mais a Taxa Referencial que deve tender a zero.
Para as pessoas físicas, outra opção de investimento seriam os papéis pré-fixados caso acreditem que a Selic seguirá tendência de baixa, que podem ser títulos públicos, fundos compostos por papéis préfixados e até mesmo papéis bancários.