Hoje o cidadão é candidato amanhã não é mais, mais uma semana e volta a ser. Tudo isso por conta das decisões da justiça eleitoral, a lei permite os recursos em profusão, quando não, o que é mais ou menos difícil, o frustado candidato se despede e coloca outro no lugar, não é a mesma coisa. Dificilmente se transfere carisma, o "herdeiro" sempre tem alta taxa de rejeição entre os eleitores, estes, sentem-se traídos pelo seu candidato. Outra forma de expressar esse sentimento de traição, é quando o candidato cerca-se de gente pouco confiável ou com passado duvidoso, o troco é líquido e certo e vem nas urnas. Nos últimos dias a campanha do voto nulo, ou como é chamado: "0000 confirma" está se avolumando nas redes sociais, embora seja um legítimo direito constitucional, está longe de ser a solução.
O voto nulo ou branco não é contado na apuração do resultado, o protesto pode acabar virando o feitiço contra o feiticeiro, explicando, corre-se o risco de eleger os piores candidatos, com ínfima votação e sem nenhuma representação popular, já não chega colocar vigaristas e outros picaretas no legislativo?. Melhor analisar bem o candidato, seu passado e seu projeto para exercer um mandato, mas o essencial é acompanhar seu trabalho todo o tempo, é comum o eleitor displicente esquecer em quem votou no dia seguinte a eleição, isso não é eleitor e não merece ser chamado de cidadão, faz da urna um pinico e deposita lá o conteúdo do seu cérebro.
Votar não é obrigatório, nunca foi, obrigatório é comparecer às urnas, desde que o eleitor esteja habilitado na forma da Constituição Federal.