Em 1.968,União Recreativo Melhoramentos São Paulo, passava por uma fase esplendorosa em suas conquistas de eventos de futebolísticos, mas o tempo de sua diretoria estava a fenecer e, era o momento de renovação. Istvan e Nivaldo Soares eram candidatos credenciados na oportunidade, eu sentia o imenso prazer em enaltecer suas qualidades para o que se propunham.
A foto denota mais uma domingueira dançante, momentos que nos trazem lembranças impagáveis, contatos envolvendo sonhos e fantasias não só da amizade reinante como a procura de uma profunda paixão que muitas vezes, confrontava-se com algum revés em que as pessoas são como livros: Alguns te enganam pela capa e outros te surpreendem pelo conteúdo. Contudo, podíamos cantarolar na belíssima música da época “A Flor e o Espinho: Tire o seu sorriso do caminho/Que eu quero passar com a minha dor/Hoje pra você eu sou espinho/Espinho não machuca a flor” sendo os autores: Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Alcides Caminha.
O tempo foi muito fugaz, há muita saudades desta época, mas ele decide o que você irá conhecer. O coração escolhe quem você quer que fique. As atitudes determinam quem irá permanecer.
Imaginemos sempre que o degrau em uma escada da vida não foi feito para repousar, ou sustentar os pés, mas sim, para que se continue escalando na descoberta de novos horizontes.
Fernando Teixeira de Andrade decerra com muita propriedade a fase de nossa vida. “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”.
ANÍZIO MENUCHI
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