Segundo o Datafolha, os mais bem colocados para a eleição presidencial de 2022 são dois populistas, com dificuldades de conduzir o País. O Brasil não foi feito para amadores. Incapazes de políticas que minimizem a desigualdade da população brasileira. Cooptados por elites interesseiras para abocanhar o maior filão do butim.
A desigualdade está na raiz da formação brasileira. Espraia-se na estrutura socioeconômica de uma sociedade que se ergueu tendo como pilar a escravidão. Isso é visto no mercado de trabalho, na educação, no acesso aos serviços de saúde. É um salve-se quem puder. Um mundo político baseado na ideia nefasta de que todos são iguais, mas uns são mais iguais que outros.
Um momento de reflexão para toda a sociedade brasileira: na eleição do ano que vem é preciso que a parte judiciosa do sistema político, líderes empresariais, intelectuais e institucionais sejam capazes de pensar no longo prazo, que suas ideias mostrem resultados práticos em curto prazo e convençam os eleitores da necessidade de fazer sacrifícios para que haja desenvolvimento.
ANÍZIO MENUCHI [email protected]
PRAIA GRANDE