“Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações”, estabelece o artigo 5º da Constituição Federal, promulgada no dia 5 de outubro de 1988, há 32 anos. Isto posto, extinguiu a figura do provedor do lar. A mulher, antes da promulgação, seria a “leoa” no cuidado e proteção das crias enquanto o marido se incumbia dos provimentos e demais cooperação no que lhe coubesse.
Pós outubro de 1988, os tempos mudaram, maridos e esposas saíram para o sustento da casa ficando os filhos a mercê de empregadas. Nesta época programas infantis existiam em grande repercussão em que a empregada (nada tinha de se responsabilizar pela educação) colocava-os defronte a tv para cuidar de seus afazeres. Cansados os pais retornavam de seus labores e não se detinham com possíveis traquinagens de seus filhos como o desempenho na escola.
Programas abomináveis de governos acéfalos ocorreram incontrolável inflação significando perda de poder aquisitivo, negando aos concidadãos um direito e atribuindo uma obrigação. De comportamento censurável os políticos eleitos abusaram em considerar o bem público como privado, negligenciaram logo de início o combate no aparecimento do tráfico. Para piorar proibiu o trabalho de menor. Nada é mais educativo que o trabalho.
A proibição da lei que menores de 14 anos entrassem no mercado de trabalho e, que dos 14 aos 18 incompletos os jovens só podem trabalhar na condição de aprendiz é uma idade que os jovens começam a formar a personalidade, o mercado induz a compra a qualquer preço seus objetos de consumo, eles sentem a necessidade de serem aceitos em suas confrarias. E, nesta oportunidade os traficantes aliciam os menores para o mundo do crime.
Com advento da dissolução do casamento pelo divórcio e ou separação judicial. A sociedade conjugal constantemente alterada ocorreu a ruptura familiar desorganizando-se, não permitindo aos filhos o hábito à obediência, respeito e admiração aos seus pais afastando-se do convívio, da figura correcional paterna. Em escola e quando nesta frequentavam causavam atritos e agressões físicas aos mestres indicando provavelmente a carência afetiva proeminente.
O Brasil cresceu, se modernizou, novos hábitos e comportamentos que, em muitos momentos em total desrespeito às legislações vigentes. Podemos entender que a família é a célula mater, a primeira sociedade que se faz do ideário republicano à construção de brilhante Nação.
O novo ministro da Educação, Milton Ribeiro, diz em vídeo “mães eduquem seus filhos através da dor física – pai deve impor a direção que a família deve tomar”. Oxalá que os bons fluídos atinjam o novo ministro da Educação, Milton Ribeiro, orientando-o na condução de seu Ministério que atualmente a orientação escolar há uma flagrante dicotomia entre liberdade e libertinagem.
ANÍZIO MENUCHI