Tenho comigo que o imprensa falada, escrita, televisiva deveriam dar maior ênfase às pessoas que ao longo de suas vidas se envolvem em pesquisas, trabalhos filantrópicos. Estamos em época de pandemia – temos sede de viver, toda ajuda sempre é bem-vinda para que nuvens nebulosas logo se afastem. É de supor que nenhum lar do mais longínquo rincão de nosso Pais não tenha uma televisão. É descomunal a força televisa que exerce informando e transformando comportamentos.
A cobertura excessiva da vida de Maradona tratado como semideus pelo talento de futebolista criou-se incontáveis apaixonados seguidores dando-lhe fama, prestígio e independência financeira. Fora do seu ofício, suas necessidades íntimas não guardaram qualquer simetria em modelar seus seguidores pois, envolveu-se em perigosas drogas sendo até banido da Copa do Mundo de 1994 por antidoping, enfim a queda de um ídolo de barro.
É impossível não acenar que os veículos de comunicação não constituam um quarto poder em alterar rumos de quem os assistem. Tracemos um paralelo a João de Deus, após suas várias entrevistas não demorou ser acompanhado por várias celebridades de uma da maior rede de televisão, cujas virtudes por ele apresentadas constituíam a panaceia de todos necessitados.
Todos sabem o que deu... Educar cidadãos constitui obrigação Constitucional em contrapartida de impostos recolhidos às autoridades sufragadas por votos. Entretanto expor as excêntricas e excessivas notícias movidas a público por incontroláveis paixões parece busca de uma receita operacional fácil de se alcançar.
ANÍZIO MENUCHI