05/11/2016
Padaria Caieiras

Quem nunca comprou pão, pães doces, solicitou um bom sanduíche, tomou um aperitivo ou até aquela cerveja bem gelada?

Eduardo Pazera, Ana (sua esposa), filhos: Eduardo Júnior, Grajute e Rute, vindos da Lituânia para ganhar a vida em nosso País. Este escriba esteve em sua adolescência registrado nessa empresa. Época em que havia uma rigidez absoluta pelo Inspetor de Menores para o trabalho em balcão dado a presença de bebidas alcóolicas.

Eduardo Pazera com sua determinação empresarial não se limitou a ter clientes apenas no Bairro da Cresciúma. Desprendido sem dificuldade com a nossa língua obteve autorização da Cia Melhoramentos de São Paulo e, com seu furgão azul veiculava antes que os raios luminosos despontasse no horizonte, já estava a caminho do Serpa, depois ingressava pelos portões da Melhoramentos, passando pelo Barreiro, Bairro da Fábrica (este era um lugar de seu maior fornecimento, não somente os caprichados filhões de pão mas os embutidos e conservas em geral – o Bairro aglutinava residentes de maior posse financeira sendo natural sua maior dedicação), logo após percorria o Bairro do Monjolinho, Floresto retornando à Cresciúma para novo porvir.

Seus filhos não quiseram herdar a profissão dos pais, (sua esposa gerenciava o balcão) preferiram estudar na Capital. Sua filha menor, Rute esteve às aulas de piano da professora Nefália.

O tempo passou e para não ficar sempre a margem de mim mesmo, era época de travessia, novas descobertas, esquecer os caminhos que nos levam sempre ao mesmo lugar: deixei o emprego, posteriormente Eduardo Pazera alienou seu empreendimento.

Hoje ao passar por qualquer padaria, mormente em operação fica a nítida e grata lembrança da época das fornadas, os doces impecavelmente feitos também oportunamente degustados. Enfim um chamariz incontrolável

ANÍZIO MENUCHI

Veja foto no link abaixo - página 10

http://www.caieiraspress.com.br/fotos/index.php?id=2



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