20/10/2016
Homenagem a Fausto Menuchi

Fausto Menuchi, meu primo, dono de um excepcional talento nas artes: pintava quadros com maestria que nos proporcionava bons momentos de percepção de suas ideias, em cada obra possuía um significado único e diferente; tocava instrumentos de corda, mas alguns devem tê-lo conhecido no teatro com sua capacidade de fazerem os que os assistiam a rirem constantemente. Eu a minha irmã, Guiomar Maria, participamos em algumas apresentações nos teatros do Brasil FC e Clube Recreativo Melhoramentos, contudo sentíamos que éramos meros figurantes.

Convidado à apresentações em locais de maior visibilidade com mídias presentes sempre declinou.

A última vez que o visitei (reside nas proximidades da Churrascaria Espetão) afirmou que sua audição estava bastante afetada e, inobstante a fina ironia que o acompanha, disse-me “bem isso é bom, assim não escuto o que as pessoas falam mal de mim”

Vida longa ao estimado primo, Fausto, que de alguma forma aumentou nosso aprendizado.

Anizio Menuchi

Veja foto no link abaixo - página 10

http://www.caieiraspress.com.br/fotos/index.php?id=2

N.R. Fausto ou Faustino faleceu no dia 14/02/2017 aos 89 anos de idade, abaixo uma homenagem do nosso colunista Anizio Menuchi.

O BRILHO DE MAIS UMA ESTRELA

 Desde o dia 14 de fevereiro p.p. (lista de óbitos –Jornal  A Semana-Caieiras  Eletrônico) o céu está em festa. Juntou aos grandes artistas que nos fizeram momentos de alegria e entretenimento.

Conhecido por Fausto, seu nome de batismo: Faustino Miniuchi, em seus 89 anos de existência produziu pinturas, compôs peças teatrais – capitaneou grupos para as artes cênicas, cujo tributo era a espera apenas do aplauso, hábil instrumentista de cordas. Sua fala fácil dotada de exímia criatividade acompanhada de gestos cômicos era sinal de quem ouvia não se continha de uma boa risada.

Em diversas oportunidades, teve chance de se profissionalizar que poderia obter um padrão de vida superior, todavia sempre declinou preferindo ficar com os seus amigos e familiares.

Que descanse em paz.

" A morte não é nada.  

 Apenas passei ao outro lado do mundo.

 Eu sou eu. Você é você.

 O que fomos um para o outro, ainda o somos.

 Dá-me o nome que sempre me deste.

 Fala-me como sempre me falaste.

 Não mudes o tom a um triste ou solene.

 Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos.

 Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo.

 Que o meu nome se pronuncie em casa como sempre se pronunciou,

 sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra.

 A vida continua significando o que significou: continua sendo o que era.

 O cordão de união não se quebrou.

 Por que eu estaria fora dos teus pensamentos, apenas porque estou fora da tua vista?

 Não estou longe, somente estou do outro lado do caminho."

 Santo Agostinho



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