03/03/2016
Homenagem às mulheres

Quero neste dia 08 de Março também prestar minha homenagem às mulheres.
Quero homenagear as mulheres guerreiras, as pacificadoras, as cultas, as inteligentes, as que brilham, as que se impõem, as que se destacam no mundo contemporâneo com suas ideias, seus trabalhos inovadores ou com suas atitudes majestosas. Quero homenagear as mulheres submissas que se humilham e as que se esgotam por tantos sofrimentos e adversidades.  Quero homenagear as mulheres dedicadas  que cuidam dos filhos, da casa e que enfrentam os maiores desafios na administração do lar.

Quero homenagear as mulheres que, sem opções, deixam seus filhos em creches para poderem trabalhar. Quero homenagear as mulheres com dupla jornada de trabalho que cuidam da família, mesmo após  um dia exaustivo de tarefas externas. Quero homenagear as mulheres corajosas que enfrentam, diariamente, trens e ônibus lotados, numa batalha desumana pela sobrevivência e independência. Quero homenagear as mulheres sofridas, torturadas ou pelos assédios ou  pelo desrespeito à sua frágil condição feminina.

Quero homenagear as que são maltratadas, as que são abandonadas, as que são desvalorizadas, as que são reprimidas em suas vontades mais puras, as que são criticadas por seus atos mais corajosos e as que são desconsideradas neste universo corporativo excessivamente masculino. Quero homenagear as mulheres que saem na madrugada para trabalhar, as que retornam tarde para seus lares, as que enfrentam leões e dragões pela guarda de seus filhos, as que suportam suas próprias feridas sem reclamar, as que abrandam as dores alheias, as que sorriem quando gostariam de chorar e as que choram quando precisariam sorrir.

Quero homenagear as mulheres que enfrentam o preconceito, as que  reivindicam seus direitos, as que gritam quando não se conformam e as que  sofrem caladas  quando tudo parece perdido. Quero homenagear as mulheres amadas, as que não têm um amor, as que são felizes e as que passam por algum desencanto. Quero homenagear a mãe, a amiga, a  companheira, a irmã, a prima, a amada, a amante, a companheira, a jovem, a idosa.  Quero homenagear a todas que, com suas singularidades,  tornam o mundo mais humano, mais  singelo e muito mais amoroso. Que cada uma delas, receba com este  meu poema,  toda  minha admiração e respeito.


“ Somos estranhas fortalezas! Como mulheres, somos frágeis, emotivas, exageradas e sentimentais. Temos garras, mas só adoramos agarrar afetos e enlaçar ternuras. Somos fortes, mas tombamos diante da delicadeza de um gesto ou do sussurrar doce das palavras de carinho. Sim, somos estranhas fortalezas!  Apreciamos flores, queremos declarações de amor e seremos para sempre, expectadoras de nossos sonhos e devaneios, mesmo quando eles parecerem distantes e inatingíveis. Persistentes e eternamente apaixonadas, continuaremos a olhar pela janela, esperando o dia em que eles, sem pedir licença, finalmente  cheguem e se apossem de nós”.

Fatima Chiati
Blog: www.fatimachiati.com.br

Blog: www.fatimachiati.com.br

Comentários:

Edson Navarro

A crônica é ótima, mas, voce esqueceu de por a opinião  masculina sobre as mulheres, pelo menos a minha,  qual seja:

"mulher não foi feita para ser entendida,
foi feita para ser amada"

(Vinicius de Moraes)

 



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