A visível proteção excessiva que o atual prefeito dá aos parentes, familiares e parceiros políticos, tem colaborado para a hemorragia financeira da prefeitura de Caieiras: o nepotismo.

A divulgação recente de união política entre 5 candidatos ao executivo nas próximas eleições, reafirma o prejuízo financeiro que os "apadrinhados" do atual prefeito estão causando aos cofres públicos,uma vez que parentes e afins tem gozado de colocações, algumas privilegiadas, em cargos que apontam a sintonia da imortalidade nepotista.

Há quase 4 anos, Pedrão vem tentando se desculpar junto aos seus eleitores, acerca de sua fracassada administração, quando prometeu, através de um plano de governo impresso, "mundos e fundos" para a população que acreditou nas linhas escritas, possibilitando sua eleição como prefeito.

Dentre outras, a maior desculpa que Pedrão tem dado em todo esse tempo para não cumprir suas promessas, conseguindo prostrar a cidade de Caieiras, é a difícil situação financeira que a prefeitura se encontra. No entanto, é do conheimento de muitos cidadãos cada vez mais revoltados com a atual administração, que fatos denunciados e documentados, muitos deles acobertados pelos vereadores que não acataram quaisquer das denúncias apresentadas na Casa de Leis, pode ter mais um motivo para não serem apurados devidamente: garantia de emprego para afins.

Estimativa

O que comprova as informações mencionadas, diz respeito, primeiro da arrecadação municipal de 99 que passou dos 24 milhões de reais (seis milhões (33%) a mais que a arrecadação de 1996, último ano da gestão de Névio Dártora). Segundo, acerca do gasto com folha de pagamento que, em setembro de 99, alcançou a marca de 72,6%, quando o limite permitido por Lei é de 60% (embora o secretário da Lei Complementar nº96 para justificar o alto índice) e terceira, a continuidade da contratação de servidores que, de uma forma ou outra, tem ligações e afinidade com vereadores e prefeito, favorecendo esses aliados, podendo trazer algum benefício visando resultados dessa união nas eleições, quando poderia ter sido usado o bom senso e dispensar o que já estava em excesso.

Na Câmara:

Poucos vereadores parecem não possuir pessoas ou parentes indicados na prefeitura. Paulo Monteiro é um exemplo. Por sua vez, Osmário de Oliveira, cuja irmã era recepcionista, foi demitida, logo após o edil ter optado por questionar a administração de Pedrão.

De outra postura, o vereador Zeca, recebe como vereador, o professor do Estado e da Prefeitura, porém deixa claro que, como líder do prefeito, a maioria de seu tempo é investido para o alcaide, ou seja, podem as outras funções ficar, prejudicadas.