Olhando pela janela do amanhã, quais projetos não vislumbramos e não desejamos para nossos filhos. A humanidade cresce em ciência e economia, mesmo diante dos entraves e peculiaridades do fenômeno da globalização, onde os países perdem suas fronteiras econômicas e discutem se de fato estão dispostos a se solidarizarem nas “contas a pagar”.
O mundo caminha, a passos avançados, a eras de tecnologias e construções, com necessidades de transportes , infra estruturas, organização social e urbana, mas é necessário que nos recordemos, também, que nossa casa, a “mãe Terra” começa a externar sinais de cansaço e desejo de compreensão, tomando seus reclamos contornos de acidentes naturais de magnitude e frequência cada vez mais assustadores. Quantos animais que conhecemos talvez não sejam vistos por nossos netos senão em livros de história. Não que se pretenda que transformemos nossas matas e aquíferos em verdadeiros itens de museu, encerrados em campânulas vítreas de conteúdo intocável. Mas certamente temos que conduzir essa locomotiva do progresso do progresso por estradas seguras, com vagar e cautela, projetando o crescimento de nossas cidades, verificando quais as prioridades a serem observadas. Enfim, não podemos simplesmente esperar o progresso, temos que participar dele. De maneira responsável, respeitando o ambiente em que vivemos. Com consciência tranquila. Sempre.