Tomando um café pela manhã de num desses dias em que a gente levanta pensativo, tentando encontrar a razão para o ritmo que a vida nos determina, fazendo com que os ponteiros do relógio girem mais rápido, pensava em assunto que poderia ser abordado em meu artigo semanal, principalmente por conta desses últimos tempos em que fatos lamentáveis tem frequentado os noticiários, alguns deles ocorridos em nossa cidade tão querida, buscando assuntos mais amenos e mais edificantes, do que a repetição do que se tem divulgado. Por outro lado, não conseguia deixar de pensar que o amigo leitor esperava, no mínimo, encontrar alguma explicação por parte um colunista que tem, em sua atividade primeira, a função de fazer valer a segurança pública. Não conseguia também abandonar minhas elucubrações em relação à copa do mundo, evidenciada como palco de inúmeras discussões, algumas com reflexo até mesmo na soberania do País. Ainda me visitava o pensamento interessante projeto para artigo futuro de autoria conjunta com prezado amigo que comigo divide páginas deste periódico. Termino outra xícara de café, já frio a essa altura, concluindo que todas as minhas preocupações, minhas aflições acabam por convergir ao ponto fulcral da necessária reforma íntima do homem, na qual sejam reavaliadas as prioridades, os valores, a ética. Jesus já nos ensinara há dois mil e poucos anos que “o coração de um homem está onde estiver seu tesouro.” Onde estarão nossos tesouros?