30/01/2025
Não, sr. Trump, os Estados Unidos da América não é seu.

Não, sr. Trump, os Estados Unidos da América não é seu.

Em menos de 48 horas do que “ele” chama de governo, os atos executivos do egolatra, atual presidente americano, levantou das catatumbas zumbis e fantasmas da história da humanidade.

“E hoje, sentados á direita do “Todo Poderoso” a prole dos infernos, “echa porras” as canetadas sedentas de ódio daquele que reconquistou “O Poder””.

Sem dúvidas, o show começou, e muito longe de ser o “Cirque du Soleil”.

Enquanto “Coringa” exibe seu sorriso doente, a gentalha se equilibra algemada, em gaiolas no maior show da terra! 

Benvindos ao “Cirque des ombres”(circo das sombras).

Vingativo, aplastrado pelas marcas da rejeição, entulhado de lixo emocional, este quase octogenário senhor, parece estar levando a cabo um desejo arraigado nas entranhas de sua história pessoal.

Sera que Freud explica?

Mas neste texto não importa o partido que cada um esteja comprometido, se de direita, esquerda, centro, nordeste, noroeste, amarelo, vermelho, azul…tampouco se a mãe do patinho feio, foi imigrante legal ou ilegal, nem o numero de imigrantes devolvidos a seus paises de origem em um ou outro mandato presidencial.

Quero conversar sobre uma perspectiva que parece não ter importância nesta torre de babel.

A emergência da conscientização sobre o conteúdo verborrágico de discórdia nos discursos de ódio que estão sendo injetados por todos os cantos, e que, com a rapidez com que são espalhados parecem infiltrar se como um corpo estranho fatal na sociedade, envolvendo os sentidos em errôneas percepções. 

O que está ocorrendo nos Estados Unidos da América é muito mais do que a extradição de imigrantes. 

É a volta dos mortos-vivos!

Um governo xenofobico liderado por bilionários, para e tão somente, os endinheirados.

E isto sim é prioridade Internacional!

A legitimidade dos anseios de fato, ou de direito das partes involucradas nas decisões do governo americano, embora possa ser levantada como fundamento para os atos executivos adotados, não retrata a índole fidedigna dos mesmos.

 A legalidade não é sinônimo da ética, tampouco representa de modo irrefutável a verdade e a necessidade de um povo.

As barreiras que delimitam a soberania de cada país, não tem a capacidade de carimbar, muito menos garimpar o bem ou o mal, o certo ou errado, a verdade ou a mentira. 

Fronteiras delimitam terras, que diga-se de passagem: não pertencem a ninguém. 

Representam, talvez, “acordos” entre cidadãos acerca de onde começa e termina a responsabilidade por tudo e todos dentro de certos limites.   

Sem duvida, a questao da imigracão ilegal, em qualquer parte do planeta, é extremamente delicada. 

Não é uma missão simples rotula-la como procedente ou improcedente.

Ninguém tem o direito de subjugar, maltratar, desrespeitar quem seja, ou o seja.

Não sabemos o que é ser a pessoa vizinha, até vestirmos a pele dela e andarmos por aí. Sendo assim, apenas quando tivermos coragem para isto, talvez possamos representá- las com a seriedade devida, em nome delas, mas nunca contra elas.

E enquanto se enchem aviões, se institui o medo como ferramenta de serviço público, novos poços de petróleo são preparados para serem explorados, dinheiro destinado à população (direta ou indiretamente) é mitigado, instituições são destruídas!

Tão conhecida cortina de fumaça!

Todo tipo de intolerância carrega em sua mochila uma caixa de pandora. 

Não haverá entendimento, nem salvação para as mazelas que flutuam acomodadas entre o ser humano, enquanto palavras de perseguição, intransigência, escritas ou proclamadas com resquícios de sangue, forem proferidas por governantes.

É triste e patético que isto seja um jogo de poder e ainda exista plateia para este teatro.

Não é possível calar as maledicências, os insultos, a viva apologia destrutiva deste presidente.

Mas podemos frear o crescimento de políticas deste tipo, emudecendo este conjunto de sentenças e enunciados abominosos.

Este só pode ser um dos momentos nefastos da história! 

Não é factível que isto venha representar os anais da humanidade! 

São séculos de luta contra discriminacao, milhares de pessoas envolvidas na erradicação da diferença humana , é (?).

E que em dezembro de 2024 foi fechado o “Escritório de Diversidade e Inclusão” americano.

É isto mesmo?

Que grandes idiotas somos? 

Sempre haverá versoes justificadoras para as meias verdades e somos livres para tutelar opiniões próprias contra ou a favor disto, daquilo, de fulano ou beltrano. 

O que não tem cabimento, no mundo do agora, é engrandecer esta discursorreia de um governo de repugnância.

Como nos dias atuais alguém é eleito por um discurso racista e preconceituoso?

Que labia tem a ignorancia !

Ah!

Este seu ex amigo que bloqueou você naquela rede social por não concordar com seu discurso “água com açúcar”...ele não entendeu ainda que, hoje imigrantes ilegais são aqueles que entram com permissão (visto) temporária e seguem após expirado o prazo, assim como os que atravessam a fronteira. Mas amanhã pode ser o que bem quiser a mente discricionária de governantes como o atual presidente americano.

Ai…então…entenderá que o mesmo berço que dormiu Adolf, também acordou Trump!

Temos muitas arestas para aparar, dentre elas, o ego, a boca que fala demais, a falta de empatia, o excesso de vicissitude! 

Ninguem é ilegal nesta Terra!

Enquanto o mundo assiste como armar uma armadilha, Trump está gozando com pau alheio!

Infelizmente seguimos atrasados nas lições sobre racismo, preconceito, extremismo, segregarismo etc. e é evidente que temos muito para aprender.

Mas um bom exercício é lembrar que cagando somos todos iguais!

Senhor Trump, posso te mandar comer merda?

Daniele de Cassia Rotundo

 



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