Recentemente li uma história que muito me chamou a atenção, a respeito de uma menininha chamada Tiffany. A história dela era de cortar o coração.
Nascera em setembro de 1984 e o corpo frágil tinha sido gravemente afetado no nascimento, pois uma adolescente com problemas mentais dera à luz no banheiro de um hospital em Kansas City. O cordão umbilical tinha se enrolado no pescoço do bebê, cortando o fluxo de oxigênio, o que provocara sérios danos no cérebro. A menina tinha paralisia cerebral e era quase de toda cega e surda. E pior, uma curvatura na espinha dorsal, com o tempo , acabaria provocando problemas respiratórios e muito provavelmente lhe encurtaria a vida.
Ela jamais conseguiria falar ou brincar como as outras crianças...Jamais se formaria, casaria ou teria filhos...
Essa criança, bem enrolada e aquecida nas cobertas, com um fiapinho de cabelo louro aparecendo, tocou o coração de um homem chamado Roy Hutchison. Ele a adotou e cuidou dela até que numa segunda-feira, anterior ao dia dos Pais de 2000, os pulmões de Tiffany começaram a se encher de líquido e ela veio a falecer. Roy cuidou dela com todo carinho e atenção nesse poucos anos de vida. Cuidou dela e a amou até o fim... Achei interessante narrar esta história que aconteceu no Kansas, pois pode nos levar a refletir sobre a aceitação das limitações, dos defeitos e imperfeições de outros.
Deus tem nos abençoado com toda sorte de bênçãos e nos aceitado, não fazendo acepção de forma alguma, pois independente de como estamos, podemos nos achegar a Ele. Deus continua abominando o pecado, mas amando o pecador, portanto, quando tivermos dificuldade para aceitar e amar alguém, devemos nos lembrar que Deus - que é Deus - o aceita - a aceita.
Ele nos aceita, apesar de sermos como somos.
Tem alguém no seu “pé” que é difícil de engolir?
Simplesmente decida amá-lo.
Lembre-se de Roy e o que fez com Tiffany. Toda uma rotina de vida mudada, simplesmente por amar alguém que jamais poderia retornar esse amor, mas simplesmente ele amou.
Amar é muito mais do que simplesmente se emocionar.
Amar é ser empático, é ser decisivo.