Por 61 votos a 20, os senadores da República do Brasil cassam Dilma Rousseff. Depois de nove meses, a presidente é apeada do poder por crime de responsabilidade. Rousseff sacou de forma criminosa recursos do Tesouro Nacional sem receita orçamentária e sem autorização do congresso, em reincidência de maquiagem contábil, truque de números, a devastar a economia nacional também com créditos suplementares.
Modus operandi: uso contínuo e reiterado da Caixa, do FGTS e do BNDES, entre outros fundos como financiadores de políticas públicas, a postergar de forma injustificada e inconstitucional (art. 164 caput e parágrafo 1º) por arbítrio do Poder Executivo o pagamento de despesas obrigatórias da União. Esses são os crimes postos em julgamen to no dia de hoje. No entanto, todos os crimes de Dilma ainda serão julgados em várias instâncias da Justiça. Hoje, ela levou bananas e jabuticabas. Da bananeira, foi uma engolida de 6 x 2. Da jabuticabeira, levou um consolo por não perder os direitos políticos - por 42 votos a 36, os senadores decidiram manter a habilitação de Dilma Rousseff para assumir funções públicas por oito anos. Foi um impeachment a la Brasil, com um jeitinho brasileiro de empilhar as coisas.
Para o Senador Cristovão Buarque, foi uma separação entre a governante inapta para condução do governo, e a pessoa que preserva seus direitos políticos. Para Miguel Reale Junior, advogado do impeachment, um detalhe. A receita da geleia de jabuticaba teve a mão de Ricardo Lewandovsky, que aceitou fatiar os dois ditames da Constituição Federal em desmembramento dos quesitos a serem votados para cassar o mandato e inabilitar para assumir funções públicas. Quem viver verá! Dilma cairá inevitavelmente no colo do Juiz Sergio Moro, porque a célere Justiça Federal de Coritiba receberá todos os autos dos inquéritos que a envolvem. As Contas de Dilma Rousseff também serão julgadas pelo congresso Nacional.
A troca dos miúdos: mais cedo ou mais tarde, a presidente cassada será condenada por improbidade administrativa, crime de obstrução à Justiça, formação de quadrilha, entre outros crimes. Dilma sai anistiada, odiada, desaprovada e sem o discurso de vítima. Mais dia, menos dia, só será lembrada como a pior presidente da história do Brasil e participe de uma organização criminosa que assaltou os cofres da República. Adeus, querida!