O Instituto Nosso Rumo foi contratado para realizar a reforma administrativa por módicos 287 mil reais, ­ por dispensa de licitação. A figura jurídica da dispensa implica não haver competitividade no mercado, o que certamente não é o caso, só para citar um concorrente temos a Fundação Getulio Vargas que dispensa apresentações.

Reformas administrativas são feitas para adequar o funcionalismo à melhoria dos serviços prestados pela administração, o problema é atender todos os interesses pessoais  envolvidos, em tempos passados era comum nomear uma comissão da própria administração para realizá-la, e o resultado agravar ainda mais a situação. 

Uma delas ficou conhecida pela reforma dos "inhos" apelido dado por uma ex-vereadora, tal o descaramento em beneficiar uma parte do pessoal administrativo vinculado ao então prefeito, e olha que a ex-vereadora era partidária do alcaide.

Caieiras tem hoje em torno de dois mil funcionários entre concursados, celetistas, frente de trabalho, cargos em assessoria, fora os serviços terceirizados como limpeza e outros,  é muito para  cem mil habitantes. Se a intenção do prefeito hamamoto é colocar ordem na casa com uma reforma feita por técnicos, existe chance de enxugar e fazer sua segunda administração mostrar serviço, caso contrário será só mais uma despesa inútil para o contribuinte.