Terminou a greve dos professores da rede municipal, hamamoto não cedeu um milímetro e acabou vencendo a queda de braço, os educadores embora derrotados comemoraram o movimento como uma vitória, conseguiram parar por vários dias as escolas. Até onde se sabe não conseguiram ver atendidas nenhuma das suas reivindicações, sobra agora a reposição das aulas para os alunos não serem prejudicados.
Professores e administração pública estão em conflito a muito tempo, é como casa onde falta pão, todos brigam e ninguém tem razão. Políticas equivocadas, falta de investimento no profissional, interferência política de leigos na educação amparados por acomodação política, má gestão, incompetência, corrupção, professores sem nenhuma vocação para lecionar que confundem militância partidária com educar, tem de tudo.
Quando foi criado o dispositivo constitucional reservando 25% da receita dos municípios, estado e união para a educação, esqueceram da determinação legal que limita as despesas com o funcionalismo público, isso causou distorções graves, por exemplo, um prefeito é obrigado a aplicar no ano os 25% da receita, mas já tem comprometido o limite de salários, consequência: para cumprir a meta e não ser punido pela lei de responsabildade fiscal, faz uma verdadeira festa comprando tudo que vem pela frente, compra veículos, constroi prédios inadequados e super faturados, gasta milhares de reais em objetos de utilidade duvidosa, perucas por exemplo, faz contratos se serviços visivelmente irregulares, etc. Alguns prefeitos rotulam atividades esportivas como educacionais, outros gastam fortunas com pseudo cursos de capacitação, e vai por aí afora.
O resultado de tudo isso é o que se vê, um País de analfabetos funcionais onde a corrupção grassa solta.