A cada dois anos enfrentamos momentos decisivos na condução de nosso Pais, e muitas vezes sequer nos damos conta disso. As eleições municipais, e estaduais e federais, vão se alternando, de forma que ora escolhemos prefeitos e vereadores, ora governador, deputados, estadual e federal, senadores e presidente da república. Vivemos numa realidade democrática de estado onde, em tese, nossos governantes seriam nossos mandatários, ou seja,seriam nossos representantes na administração da coisa pública, nossa, e a nós destinada, para alcançarmos o tão almejado bem comum, com todos seus conceitos intrincados ao longo da história, na verdade nada além da vida que gostaríamos que nossos filhos vivessem. Deveríamos, portanto, votar emfunção de nossas consciências, analisando postura dos candidatos, sua capacidade administrativa, seus programas de governo, e ainda, algo infelizmente distante da realidade de nosso povo, uma tal identidade filosófico-partidária, já que na sociedade nos defrontamos com umadiversidade de opiniões, nem sempre convergentes a respeito de um mesmo assunto, sendo ideal, ao menos, a existência de uma orientação para as decisões da administração. E então, dada a seriedade do assunto, nos enfadamos e decidimos sair para um lazer. Qual não é nossa surpresa, ao colocarmos o nariz fora de casa, e nos depararmos com campanhas esteadas em metodologias de marketing, saturação de informações, visualmente poluentes, geradoras de grande quantidade de resíduos, sequer reciclados posteriormente. Quando não mercanciamos nossas escolhas em função de
interesses pessoais. Será assim tão difícil escolhermos o bem? Como não lembrar de Mateus 23:33...