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13/08/2012
Declarações de bens, o non-sense

Cel.Pantaleão, nossa homenagem ao Chico Anísio

Declaração de bens, curiosidades

Vale a pena dar uma olhada na declaração de bens dos candidatos, erros grosseiros abundam, alguns deles extrapolam o  "senso de noção". Desnecessário apontar os valôres "sub faturados" declarados. Numa das declarações o declarante confunde quotas e quinhões de capital com participação em uma associação, declara que possui 1/3  dela. Noutras, candidatos apontam como gasto previsto de campanha, nada mais nada menos que R$300 mil, o hilariante é que o patrimônio é zero ou quase. De onde será que vão tirar o dinheiro ?. Também tem aqueles candidatos com patrimônio milionário que pretendem gastar R$ 50 mil - outra incógnita ou esses são mais realistas?. Tem aquele que diz ser um dos três proprietários de uma fazenda. De forma geral as  declarações são falhas, omissas, sem nenhum formato técnico que permita a real visualização, ou seja, dão a impressão que são feitas para Inglês ver. A prestação de contas para a Justiça Eleitoral fica nisso mesmo, a aprovação foi para o espaço com aquela lei apelidada crepúsculo dos inocentes. Quanto a Receita Federal e seu poderoso T-Rex e o não menos poderoso Harpia, é aguardar para ver, os dados são coletados normalmente de diversas fontes, uma delas são declarações fornecidas para a J.Eleitoral, entretanto, não devem causar maiores danos, alguma alma de nobres intenções, já presenciou a declaração eleitoral ser maior que a de renda?


Edson Navarro