Consignado CLT soma 6,1 milhões de pedidos de propostas e 22,5 mil empréstimos fechados

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Da redaçãoi
24/03/2025 - 19:59
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O programa ‘Crédito do Trabalhador’, de consignado para trabalhadores formais sob o regime CLT, registrou mais de 6 milhões (6.134.192) de pedidos de proposta de crédito consignado entre a sexta-feira, 21, e esta segunda-feira, 24, até as 17h30. Desse montante, foram fechados 22.545 contratos.
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Também foram registrados 52 milhões (52.493.840) de pedidos de simulação de empréstimo consignado. OS dados foram repassados pela Dataprev ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) no início da noite desta segunda-feira.
O MTE informou que divulgará novo balanço nesta terça-feira, 25.
O ministro em exercício, Francisco Macena, alerta os trabalhadores a terem cautela ao contratar o crédito consignado. “O objetivo desse consignado é ajudar a evitar o endividamento dos trabalhadores”, destaca, enfatizando a importância de aguardar 24 horas para que todas as instituições financeiras habilitadas enviem suas propostas, garantindo, assim, condições com taxas de juros mais baixas.
A prestação mensal do empréstimo não pode ultrapassar 35% do salário do trabalhador. No momento da solicitação, o trabalhador pode optar por autorizar o uso de 10% do FGTS como garantia, 100% da multa rescisória ou outras garantias.
A instituição financeira avaliará dados como tempo de serviço e salário do trabalhador para decidir se concederá o crédito. Caso o trabalhador desista do empréstimo, ele tem 7 dias corridos, a partir do recebimento do crédito, para devolver o valor total recebido das instituições financeiras.
O Crédito do Trabalhador entrou em vigor na sexta-feira (21), conforme estabelecido pela MP nº 1.292, que libera o crédito consignado para 47 milhões de trabalhadores com carteira assinada, incluindo domésticos, rurais e empregados do MEI.
Esta modalidade de crédito está disponível exclusivamente na Carteira de Trabalho Digital para todos os trabalhadores com carteira assinada.
A partir de 25 de abril, todos os bancos poderão oferecer o crédito por meio de suas plataformas digitais.
Como funciona o crédito do trabalhador
Nomeado “Crédito do Trabalhador”, o novo programa busca oferecer uma alternativa de crédito mais barato para as pessoas com Carteira de Trabalho assinada. A estimativa é que 47 milhões de profissionais tenham acesso, incluindo os domésticos, os rurais e os empregados de microempresas.
A ideia é que, como as parcelas desta modalidade de empréstimo são descontadas de forma automática direto da folha de pagamento, as instituições financeiras ofereçam crédito com juros mais baixos, uma vez que enfrentam riscos consideravelmente menores.
Pelas regras, a prestação mensal do empréstimo não poderá ultrapassar 35% do salário do trabalhador. As parcelas serão descontadas na folha do trabalhador mensalmente, por meio do eSocial, e não dependem de autorização do empregador.
Diferentemente do consignado do INSS, não haverá teto para os juros. Os bancos afirmam, porém, que as taxas serão mais baixas em razão da garantia dos recursos do FGTS.
A partir de 25 de abril, os bancos também poderão operar a linha do consignado privado dentro de suas plataformas digitais.
Simulações e propostas do crédito consignado
O trabalhador interessado em um empréstimo desta modalidade pode simular um valor e uma quantidade de parcelas por meio do aplicativo da Carteira de Trabalho, disponível neste link.
Caso ache interessante a simulação, ele pode então requerer propostas dos bancos. As instituições financeiras enviarão propostas. O trabalhador pode então escolher entre fechar um acordo e contratar o empréstimo ou não.
Veja neste link o passo a passo para fazer sua simulação.
Como fica o pagamento em caso de demissão?
No caso de desligamento, o valor devido será descontado das verbas rescisórias, observado o limite legal de 10% do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e 100% da multa rescisória. Se o valor descontado for insuficiente, o pagamento das parcelas é interrompido, sendo retomado quando o trabalhador conseguir outro emprego CLT. Nesse caso, o valor das prestações será corrigido. O trabalhador também poderá procurar o banco para acertar uma nova forma de pagamento.
N.R. jas Cuidado analise bem a operação, se pode pagar, as taxas de juros incidentes, etc. tenha em mente que Banco vende dinheiro e raramente perde.