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27/05/2019
Manifestações ontem 26 de Maio de 2019

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Av.Paulista na Capital - São Paulo

Nosso colunista Altino Olympio esteve presente, leia abaixo.

Foi a partir das quatorze horas quando estive na Avenida Paulista da Cidade de São Paulo e vi realmente o que é participação popular. Foi emocionante estar lá de entremeio com aquele povo cobrando dos políticos os seus deveres em prol do Brasil, para todo o mundo ver. Claro, muitas críticas contra eles se fizeram ouvir, inclusive inscritas em cartazes. Estive lá até as 16,30 horas e foi quando resolvi me retirar, porque, me locomover ficou muito difícil por causa de tanta gente que lá compareceu. Li e ouvi muita crítica de revolta contra uma rede de televisão.

Nas passeatas de protesto anteriores, a mídia, as redes de televisão “boicotaram” a divulgação ou transmissão delas para o povo. Mas, por que o povo todo, em contra partida, também não boicota tais transmissoras? Se bem que, já tem muitas pessoas deixando de ler jornais tendenciosos e parciais, como também deixando de assistir certo canal de televisão. São pessoas que mais se interessam pelo “desenrolar” do que ocorre, de certo ou errado, com a justiça e com os políticos brasileiros. No mais, a maioria daqueles que continuam assíduos com as programações e as informações provenientes da mídia, principalmente da televisada, são as pessoas mais simples, as menos informadas com o que possa prejudicar esta nação.

Ah, em tempo, meu neto me chamou para ver no início do programa “Fantástico” deste domingo o que vi e que pensei que não ia ver: Reportagem da passeata de hoje de vários Estados do Brasil, inclusive o da Avenida Paulista donde estive naquela aglomeração extensa até parecendo interminável. Parece que não tiveram outra opção, porque... “É, as coisas estão mudando no Brasil” (risos). Tomara que doravante muitos consigam sentir vergonha e o milagre do arrependimento para que procedam melhor em suas atitudes para com o que queiram transmitir para o povo. Quanto às reivindicações solicitadas pela passeata deste domingo, todas foram realistas, embora, muitos dos responsáveis para legalizá-las estão mais interessados em detê-las se elas não forem favoráveis as vantagens particulares deles. 

A reportagem da Revista Veja:

 Apoiadores de Jair Bolsonaro fizeram neste domingo, 26, manifestações em apoio ao presidente e às reformas propostas por seu governo em ao menos 154 cidades do país, espalhadas em 26 estados e no Distrito Federal. Belém, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiânia, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, São Luís, Salvador, Recife, Maceió, Vitória, Fortaleza, Natal, Macapá, Manaus, Cuiabá, Teresina, Florianópolis, Boa Vista, João Pessoa, Palmas, Aracaju são as capitais brasileiras da lista, além de Brasília.

As capitais paulista e fluminense tiveram as maiores concentrações de manifestantes. Os organizadores dos atos informaram que havia convocação para mobilizações em cerca de 300 cidades de dezoito estados.

Na esteira dos primeiros protestos expressivos contra o governo Bolsonaro, que miraram congelamento de despesas na educação, e do compartilhamento, pelo presidente, de um texto segundo o qual o Brasil é “ingovernável” sem “conchavos”, os motes iniciais das manifestações de hoje eram ataques ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal (STF) – que incluíam a defesa do fechamento das casas do Legislativo e do Judiciário.

Depois de repercussão negativa entre parlamentares e com o temor de um agravamento na crise entre Palácio do Planalto e Legislativo, contudo, aliados de Bolsonaro “atenuaram” a pauta dos protestos, que passou a ser de defesa da reforma da Previdência e do pacote anticrime elaborado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Foram vistas nas ruas críticas ao STF e ao Congresso – principalmente ao Centrão e ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) -, mas bem menos incisivas do que as que pregavam o fechamento das instituições.

Jair Bolsonaro não participou de nenhuma manifestação, como havia anunciado durante a semana, mas compartilhou vídeos de mobilizações em sua conta no Twitter e destacou as “pautas democráticas” dos manifestantes.


 



JAS