A queda da Rua João Dártora, no Centro de Caieiras, ocorrida em 26 de janeiro, continua gerando contratempos na cidade. Em razão da via, uma das principais do município e que recebe todo trajeto de linhas de ônibus com destino ao Centro, ter sido interditada, o desvio do tráfego tem causado transtornos e a revolta dos cidadãos.
Uma boa parte das críticas está sendo disparada pelos moradores da Rua São Pedro que passaram a receber todo movimento de coletivos e demais veículos pesados. Sem muita estrutura para receber o fluxo, a via já apresenta problemas no asfalto, sem contar o barulho que passou a incomodar os residentes. “Está cada dia mais complicado. Sabemos que foi uma alternativa encontrada, mas no nosso entender não é a mais correta. A rua não tem estrutura suficiente para receber veículos pesados e já está afundando em vários trechos”, relatou um grupo de moradores.
O barulho e o trânsito formados em ruas próximas também foram citados pelos cidadãos. Em determinados horários é quase impossível trafegar pelas Ruas São Pedro, Santo Antonio, São Francisco, José do Carmo Leite e Domingos do Carmo Leite. “Dias desses demorei 15 minutos para chegar do Jardim São Francisco ao Centro. Esse trajeto não demora mais do que três minutos”, disse Agnaldo Lopes.
Não bastasses essa situação, segundo os moradores, por mais de duas vezes ônibus apresentaram problemas mecânicos ao tentar subir a Rua São Pedro. “Está um caos a nossa rua. No começo da via existe uma lombada a qual os condutores dos ônibus passam em velocidade acima do permitido ocasionado transtornos aos moradores. Então pedimos a colaboração das autoridades em busca de uma manifestação”, falou Walter Tufaniuk.
Esclarecimento
A prefeitura de Caieiras foi procurada e informou que está ciente dos problemas das ruas e que conta com um pacote de melhorias que inclui um plano para reforma asfáltica e infraestrutura das vias.
Em relação à situação da Rua João Dártora, Sidney de Moraes, do Departamento de Obras, explicou que no local será feita uma cortina atirantada, uma técnica de contenção recomendada para cortes em terrenos com grande carga a ser contida ou solo que apresenta pouca resistência à sua estabilidade, para recompor o que desabou e dar sustentação para depois partir a outros procedimentos que possam permitir a liberação do trânsito pela via.
Segundo ele, a obra encontra-se em fase de orçamentos. Se nenhum imprevisto ocorrer, os serviços devem ser iniciados em dez dias com previsão de finalização, incluindo a liberação da via, em até 90 dias.
Matéria e foto gentilmente cedidas pelo Jornal Regional News
www.rnews.com.br