Em Caieiras os problemas na saúde não param na falta de médicos para atender a população, também há problemas em fornecer medicamentos, é comum que doentes saiam da farmácia municipal de mãos abanando e revoltadas, nesta segunda feira uma senhora de uma ONG fazia entrevistas com as pessoas que recorriam aos medicamentos gratuitos. Algumas estavam revoltadas e menos de vinte por cento delas conseguiram tudo o que precisavam. As declarações eram um misto de descaso e raiva pelas autoridades responsáveis tais como: “A Saúde em Caieiras não tem remédio” “O Prefeito vive falando que aqui é Cidade de primeiro mundo, só se for na África” “Estou desempregada e passei pelo médico na UBS quando chego aqui não tem os medicamentos, só tem dipirona e remédio para pressão alta.”.
Fato curioso foi uma moça que se intitulou diretora de compras de medicamentos, reagir furiosa com a entrevistadora dizendo que iria chamar a guarda municipal e comunicar o secretário da saúde, será que essa competente funcionária vai comunicar que existe falta crônica de medicamentos e a população carente não está sendo atendida? - também é motivo para intervenção imediata do Ministério Público, mas como estamos em Cidade do primeiro mundo, segundo o prefeito, possivelmente nada acontecerá, e o povo, bem o povo, é apenas um detalhe (segundo aquela brilhante economista).
Mais Cidade de primeiro mundo: Segunda Feira, 25 de junho, 10:35 da manhã e dois médicos atendendo no Pronto Socorro Rosa P. Aguiar, chega um doente em estado de emergência e fica só um médico no atendimento, resultado, mais de uma hora de espera para ser atendido, idosos, crianças com febre, etc. é de se perguntar ao prefeito, cadê as outras dezenas de médicos que o contribuinte paga?
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