Prefiro falar de Astrologia e ligando-a às energias que a tudo permeiam. Desde a muito tempo venho estudando as formas geométricas e as energias a elas relacionadas.

Antes de aplicar a geometria à Astrologia me deparei com excelentes livros que mostraram que tudo é geometria. Sábios disseram:  “Deus geometriza”, disse Platão. As leis da Natureza são os pensamentos de Deus”, exclama Oërsted, há 2.000 anos.

“Seus pensamentos são imutáveis”, repetia o estudante solitário da tradição hermética, “é por isso que devemos procurar a Verdade na harmonia e no equilíbrio perfeito de todas as coisas. ”

E assim, procedendo da unidade indivisível, ele descobre duas forças contrárias, que emanam dela, cada uma agindo sobre a outra e produzindo o equilíbrio, e as três são apenas uma, a Mônada Eterna Pitagórica.

Na busca de relacionamento entre a Astrologia e a geometria procurei achar respostas em várias fontes que de forma confiável pudessem dar-me um caminho seguro para expor o que na minha mente era uma possibilidade, mas sem respaldo de tudo que se conhece e se viu em termos de energia das formas.

Com respeito a Astrologia já estudo (sempre serei um estudante) desde 1958 quando realizei um estudo para determinar qual seria o sexo da criança que minha prima esperava (acertei, foi uma linda menina). Após realizar centenas de Mapas Astrológicos com várias análises e previsões, cheguei à conclusão que previsões não conduzem a um resultado satisfatório pois o pressuposto é de que aquilo vai acontecer e assim cria-se um futuro prematuramente.

Na minha busca por algo mais construtivo me deparei com a possibilidade de procurar os pontos de mais alto significado energético positivo e explorar estes pontos de tal forma a dar chance de se criar um caminho positivo para um futuro melhor. O poder está sempre no momento presente, no agora. O passado já não representa mais nada e o futuro será criado a partir dos atos do aqui e agora.

Ao ler detalhadamente sobre a Proporção Áurea (e a Sequência de Fibonacci) comecei a deslumbrar a ponta do iceberg.

Tudo que existe na natureza está dentro da Proporção Áurea; plantas, colmeias, caramujos seres humanos e as proporções do corpo humano, etc.

O que deu uma pista definitiva foram os ciclos planetários.

Por exemplo: Mercúrio tem três conjunções exatas superiores e três inferiores dentro de um ano que formam um hexágono dentro do zodíaco solar. O hexágono forma mosaicos perfeitos (cobre um plano sem justaposição ou sem deixar brechas), o que significa que o número seis é singularmente poderoso, considerando a natureza do espaço tridimensional e do perfeito preenchimento do espaço.

Além da geometria ainda podemos ver a origem da numerologia. Muitas pessoas dizem que tudo que dá certo tem o número seis. A energia também está nos números e principalmente na nossa sintonia com essas energias. Esta afirmação nos leva a buscar mais indícios da geometria sagrada.

Ao compor um Mapa Astrobiológico podemos observar os vários planetas dispostos em casas astrológicas que representam o zodíaco e a sua divisão em doze signos. Mas podemos ver que para cada pessoa esses planetas dispõem-se em signos diferentes e casas diferentes. A relação existente entre esses planetas em suas respectivas casas e signos são chamados de aspectos. Estes aspectos são analisados conforme as energias envolvidas pelas relações mencionadas.

Um certo dia há alguns anos atrás me detive em observar quais as figuras geométricas eram formadas por esses aspectos.

Buscando o Número de Ouro ou a Proporção Áurea, nestas figuras, pude observar que o mais significativo aspecto para a pessoa estava justamente num aspecto chamado de positivo ou seja Trígonos e Sextis, respectivamente 120 graus e 60 graus – 120 (360/120=3) um triângulo e 60 (360/60=72 a estrela de 5 pontas um hexágono.

Agora basta procurar qual destes aspectos tem entre si o valor de 1,618 ou seja o número de ouro ou phi = 1,618 e interpretá-lo sob a luz da Astrologia.