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02/08/2013
Enfim, em cana.

A proprietária da Imobiliária Central, atualmente Imobiliária Centro, Solange Aparecida Ramos Assis, foi presa na noite da quarta-feira, 31, pela Polícia Civil de Caieiras.

Acusada de estelionato, ela foi detida após o Poder Judiciário expedir um mandado de prisão preventiva no mesmo dia. Desde 2010, Solange vinha aplicando golpes imobiliários em pessoas e famílias, muitas delas carentes. Em 2011, o jornal Regional News denunciou o fato baseado nos mais de 80 boletins de ocorrência contra ela que foram registrados na Delegacia de Caieiras. De lá para cá outros casos ocorreram e vários deles viraram inquérito policial.

O trabalho da polícia, desde que começaram os registros, foi determinante para que houvesse elementos suficientes para permitir chegar à prisão de Solange autorizada pela justiça.


Delegado dr. Adalberto Ceolin
Em entrevista ao jornal Regional News, dr. Adalberto Ceolin, delegado titular da Delegacia de Caieiras, explicou que dois fatores foram fundamentais para conseguir o mandado de prisão preventiva. “As investigações foram iniciadas pelo delegado dr. Fábio Cenachi e estavam adiantadas. Demos continuidade e fizemos o pedido de representação fundamentado na garantia da ordem pública e  instrução criminal”, falou a autoridade.

De acordo com dr. Adalberto, todos os procedimentos necessários vinham sendo tomados contrariando as informações postadas em redes sociais e programas de TV de que nada estava sendo feito pela polícia e a Justiça. “Não conseguimos o que queremos da noite para o dia. Para chegarmos a um momento desse e o juiz se convencer em decretar uma prisão preventiva é preciso de respaldo. O clamor público e o fato da Solange continuar cometendo o crime, mesmo com mais de 20 inquéritos contra ela, contribuíram para que pudéssemos fazer o pedido de prisão”, esclareceu o delegado que destacou o trabalho de toda sua equipe.

A prisão de Solange pode ser revertida por ter direito aos dispositivos e recursos legais com base no Código de Processo Penal, principalmente por não ter sido condenada definitivamente. “Em tese ela pode ser libertada por meio de um Habeas Corpus”, confirmou o delegado.



R.News 02/08/2013