Para quem nunca ouviu falar no Cimbaju, é um consórcio intermunicipal que visa resolver os problemas comuns aos Municípios da região. Uma das propostas é a racionalização dos serviços de saúde, integrando-os. No entanto esse consórcio parece não existir exceto no papel e nas reuniões realizadas, de concreto nada. Senão vejamos: Uma das áreas que o CIMBAJU pode atuar é a saúde. Um exemplo disso seria a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), inexistente na região. Parte do investimento e custeio vem dos governos Federal e Estadual. A parte que cabe ao município poderia ser partilhada através desse consórcio, otimizando a utilização dos recursos financeiros.
Uma das alternativas seria implantar uma única Central de Regulação (intermunicipal) para o direcionamento dos casos atendidos pelas ambulâncias, com a retaguarda dos hospitais de alta complexidade. Assim, os cidadãos teriam melhor atendimento e posterior encaminhamento. Infelizmente as Unidades de Pronto Atendimento, ou seja, de atendimento básico são precárias em todos os Municípios da região, e o principal hospital da região, tido como de primeiro mundo, trabalha atualmente com 50% da sua capacidade, é administrado pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, e a integração da entidade com os gestores da saúde pública, ainda não se concretizou de forma satisfatória, ou seja, cada um puxa a corda para o seu lado e a população paga o pato.
"O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) realiza o atendimento de urgência e emergência em qualquer lugar: residências, locais de trabalho e vias públicas.
O socorro começa com a chamada gratuita, feita para o telefone 192. A ligação é atendida por técnicos que identificam a emergência e transferem o telefonema para um médico, que faz o diagnóstico da situação e inicia o atendimento no mesmo instante, orientando o paciente, ou a pessoa que fez a chamada, sobre as primeiras ações.
De acordo com a situação do paciente, o médico pode orientar a pessoa a procurar um posto de saúde, enviar ao local uma ambulância com auxiliar de enfermagem e socorrista ou uma UTI móvel, com médico e enfermeiro. Ao mesmo tempo ele avisa sobre a emergência ao hospital público mais próximo para que a rapidez do tratamento tenha continuidade.
O serviço funciona 24 horas por dia com equipes de médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e socorristas, que atendem as ocorrências de natureza traumática, clínica, pediátrica, cirúrgica, gineco-obstétrica e de saúde mental da população.
Criado em 2003, como parte da Política Nacional de Atenção a Urgências, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU/192) tem ajudado o Estado brasileiro a reduzir o número de óbitos, o tempo de internação em hospitais e as sequelas decorrentes da falta de socorro.” (Min.Saúde)