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11/11/2024
Nossos mentores invisíveis

Nossos mentores invisíveis
Parece que nada que o homem reflete e depois escreve para outros lerem nenhum valor tem, pois, como muitos pensam e acreditam, quem “sussurra” para ele escrever são os seus guias espirituais. Então nada adiantou ele, o homem, estudar muito, pesquisar muito durante toda a sua vida, pois, o que ele vem a escrever não é ele quem escreve e quem de fato escreve são os seus guias espirituais (Risos). Parece que o homem apenas é usado pelos seus guias e pelo se anjo da guarda para fisicamente transferir para um texto o que eles lhes sussurram. O mérito, então, não pertence ao homem que escreve, mas, para os seus Guias Espirituais. Então eles são mudos e nada sussurram para quem nada escreve (risos).

As perguntas e respostas aqui abaixo foram copiadas da internet:
Quantos guias espirituais uma pessoa tem?
“Todos nós temos entre um a cinco mentores ou Guias Espirituais que nos acompanham ao longo da vida. Algumas pessoas chegam a ter mais que cinco, dependendo do que estão fazendo e do impacto que provocam no mundo” afirma o especialista.

Qual a diferença entre Mentor Espiritual e Anjo da Guarda?
Quando nascemos já é designado um Anjo da Guarda para nos acompanhar, nos proteger e para se conectar com ele, basta pedir ajuda por meio de orações e preces. 

Como serão os guias espirituais ou Anjo da Guarda dos homens que cometem roubos, assassinatos ou provocam as guerras? Será que os tais Guias Espirituais deles são contraventores? Ás vezes penso que é melhor eu parar de escrever, pois, meus Guias Espirituais (risos) são muito provocativos e eu não gosto de escrever o que eles sussurram (risos). Gostaria de poder trocá-los por outros mais simpáticos, mais amáveis e que sejam mais amigáveis e restritos ao que os outros sempre gostam de ler. 
Altino Olímpio

É proibido se matar
Às vezes parece que viver cansa. Às vezes a gente fica com o “saco cheio da vida” (risos). Mas, é bom nem pensar em se suicidar, pois, como nos fizeram saber, isso é pecado e quem comete suicídio, não vai para o céu e sim vai para o inferno. Não somos donos nem de nós mesmos. Será que existe outro inferno além deste daqui da terra donde vivemos? E por que não foi pecado para aqueles da Santa Inquisição que mandaram muita gente para morrer na fogueira durante 285 anos? A vida para quem se vai, vai pensando que mesmo morrendo vai continuar a existir, mas não sabe onde porque quem já morreu e continua existindo não informa onde fica o lugar para eternamente se hospedar, embora, lá tenha muitas vagas (risos). 
Depois que viemos a nascer... ...
O nosso nascer não foi de nossa escolha e mesmo assim somos forçados a viver. Que mundo e esse que temos que viver “na marra” até o morrer que nós não queremos? Mas, fizeram o “ter que viver” enfeitado de ilusões e de mentiras para que o viver enquanto dure seja agradável e se possível feliz. Pensam que o que contribui para a agradabilidade do viver são as vaidades com que nós nos pensamos importantes, principalmente quando mais jovens. Temos a disposição os alimentos que são saborosos para o paladar. A ambição também nos leva a lutarmos para sermos alguém importante na vida, como por exemplo, sermos ricos. Desde crianças nos ensinaram que lá do Céu nos vem uma proteção e para isso basta sermos honestos e não pecadores. Para alegrar o nosso viver temos a disposição inúmeras distrações. E assim vivemos a vida distraídos de nós mesmos sem ter tempo de nos queixarmos dela. O pior é que ninguém pensa em interromper essa rotina e continuam fazendo com que outros venham a nascer sem querer também. E eles igual aos seus pais terão que viver na marra também (risos) até mesmo sofrendo os mesmos dissabores.
Altino Olímpio

Sem pontuação
Aqui neste mundo ninguém escapa da vigilância de seus atos pois lá do muito alto sem que qualquer alpinista consiga subir tem quem se utilizando de um potente binóculo vê quem comete arbitrariedades indignas contra outros e por isso nunca poderá ir lá para o alto para ser perdoado dos seus atos e até é um esculacho ver tanta gente vivendo sob um capacho chutando para baixo dum tapete o que compete àqueles eleitos comprovarem em efeitos o que prometem em seus pleitos mas para isso só prometem e se sabe que quase nunca de verdade se comprometem e como o enganar deles fica oculto sob o tapete do povo muitos sempre se reelegem é o que sempre se repete e parece que a ninguém compete frear essa política de moleques que é sempre uma disputa para a ilusão de ter poder quem não tem esse merecer e que lá do alto do Céu não vem nenhum despacho que possa mudar essa repetida condição de se ter no comando da nação aqueles cujos desmandos são praticados por muitos marmanjos que foram se acostumando com a prática do desvio de suas obrigações para a prática de suas particulares intenções.
Altino Olímpio

Ah aquelas noites... ...

E a vizinhança se reunia e promovia as alegrias de rua com fogueira para as Festas Juninas. Sim, as crianças soltavam bombas e o adultos enviavam para o Céu balões que lá no alto competiam suas luzes das tochas com o brilho das estrelas. Até batata doce assavam nas brasas da fogueira. Quando alguém acendia e soltava um pequeno rojão que não subia e nem tinha direção a seguir, “o buscapé”, ele perseguia as moças que corriam de medo dele. Havia também aquelas fitas com pingos de pólvora que quando acesas e soltas pelo chão elas estalavam e exalavam um forte cheiro e por isso eram chamadas de peido de véia (risos). 

Naqueles tempos a vizinhança se reunia porque as amizades de outrora eram diferentes das amizades de agora. Aquele brincar, cantar e dançar em volta da fogueira, tudo acompanhado por quitutes caseiros quando o “quentão” a todos desinibia durante a noite que ficava clara por causa da fogueira que com calor a todos iluminava, isso tudo faz lembrar o que o conhecido artista Carlitos escreveu e cantava: “Para que chorar o que passou, lamentar perdidas ilusões se o que se foi não voltará jamais” 
Altino Olímpio