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31/01/2024
O “me engana que eu gosto” é sempre atual

A partir de quando inventaram a escrita muitos seres humanos conseguiram o melhor meio para divulgarem suas crendices, suas mentiras, suas ilusões, suas superstições, suas influências, suas sugestões, suas idiotices e isso tudo muito tempo antes das divulgações audiovisuais que existem agora. Estas sim é que são as mais perigosas para influenciarem, sugestionarem e até aprisionarem às suas promulgações diárias os que não têm discernimentos para se protegerem e eles são a maioria. O sempre ficarem expostos à essas recepções divulgadas, exageradas como estão, elas podem provocar nas pessoas a dissonância cognitiva que é uma distorção da mente. Como exemplo, existem pessoas que são enganadas por políticos e não os abandonam mesmo que lhes provem por mil vezes que tais políticos sejam desonestos, corruptos. Esse exagero de divulgações sabidas como sendo enganosas causou em muitos a desconfiança nos políticos e o desinteresse pela política.

Quando eu era criança me ensinaram que mentir era pecado. Mas, parece que esse ensino se perdeu no tempo, pois, diariamente, muitos marmanjos se esqueceram que foram crianças inocentes, puras, ingênuas, educadas e agora são mentirosos conscientes e indecentes. A mentira agora ganhou um nome bonito, “Fake News” ou notícias falsas, isto é, notícias mentirosas. 
Aquele viver maravilhoso de quando criança eu acreditava na sinceridade dos outros hoje se desmoronou, ruiu, pois, “a decadência ou falência” da moral, da honestidade, da sinceridade e etc. fez com que “muitos seres humanos” se tornassem indignos de conviver em sociedade com aqueles ainda dotados de bons costumes provenientes de um passado que não volta mais. Muitos indignos são conhecidos, mas, mesmo assim, eles conseguem apoio de muita gente para algum cargo que queiram ocupar. Quem apoia indignos é indigno também.

Altino Olímpio