Enquete que vem sendo realizada por este Jornal questionando a privatização ou não do hospital municipal, ainda sem funcionamento, dá conta da opinião maciça pela não entrega à iniciativa privada, seguindo os velhos padrões, ou seja, o contribuinte paga a conta e o particular leva.
Entretando, é preciso avaliar se o município tem condições de bancar o custo operacional do hospital, não se esquecendo que já tem várias unidades de saúde para tocar. O ponto de interrogação aparece quando as verbas públicas para a manutenção não são claras, do orçamento municipal parecem ser pouco prováveis que venham, como colocar o elefante branco para andar? - depender do Estado ou da União via repasse do SUS, cada vez mais precário?.
O vereador Hamamoto comentou da tribuna da Câmara que não seria possível funcionar o hospital mais a UBS central por 24 horas, ou um ou outro disse ele. A construção desse hospital reputado de importantíssimo para a região; corrre o risco de ser mais uma obra destinada a gerar problemas, como tantas que existem pelo País afora, mormente na àrea da saúde.
Portanto, a privatização não pode ser simplesmente descartada, pode vir a ser a solução, desde que devidamente licitada nos têrmos da Lei, sem seguir exemplos anteriores, lamentáveis.