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01/04/2020
Coronavírus: Dia da mentira ou dos políticos, como queiram

Senão vejamos

Noves fora a briga pela presidência da república em 2022 com espetáculos gratuitos de excitação política e exposição nauseante  na TV - temos a seguinte situação hoje 01 de Abril de 2020 - dia da mentira ou dia dos políticos, como queiram.

Casos até ontem 31 de Março = 5.717

Casos previstos para o dia 05 de Abril = 10.000

Portanto dobrando em 5 dias

ou

0,005% da população do Brasil (211 milhões-ibge)

Número de mortes até 31 de março = 201

ou

0,00009% da população do Brasil

As medidas tomadas pelas autoridades:

Propaganda: lave as mãos, vacine-se contra gripes, fique em casa, etc.

Quarentena:

Comércio fechado de modo geral- Micro e Pequenas empresas em rota acelerada de extinção. Serviços públicos não essenciais praticamente parados, prefeituras prometendo pagar contratos que foram suspensos e os serviços não executados  gravando o erário pela promessa das empresas "manterem os funcionários".  

Supermercados e comércios considerados essenciais funcionando normalmente, alguns com filas facilitando a contaminação .

Transportes de carga funcionando com dificuldades, fronteiras fechadas por atos idiotas de prefeitos mentecaptos. 

Transporte de pessoas para o trabalho igual ou pior que em dias normais sem quarentena, filas e ônibus lotados facilitando a contaminação.

Pessoas retidas em casa com a média de quatro pessoas por unidade familiar.

Indústrias parando por falta de pedidos ou funcionários com sintomas que podem ou não ser coronavírus, mas uma vez suspeitos devem ficar em casa.

Serviços como mecânica industrial parados por falta de peças de reposição. (comércio dito não essencial)

Bancos restringindo o acesso interno e sem funcionários no atendimento, consequência: como conseguir os empréstimos anunciados pelo governo federal?.

Falta de coordenação entre municípios, estados e união cada um fazendo o que quer e culpando o outro pelas idiotices.

Ameaça de desemprego em massa já que as medidas de alívio financeiro não estão chegando onde devem (como sempre). E insuficientes.

Prefeitos alocando recursos milionários para festividades, out-door,etc. em vez de serem destinados a saúde, um exemplo é o prefeito gersinho de caieiras ( R$ 3,9 milhões). No mínimo seriam algumas UTIs, respiradores,etc. a mais. A solução é bem simples, basta remanejar a dotaçáo orçamentária destinada a festividades para o orçamento da saúde. (prevista na Lei do Orçamento Municipal).

Conclusão: A realidade do “estrago” só será conhecida daqui a alguns meses. 


Edson Navarro e Edson Navarro Jr.-Economistas