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25/07/2019
A Torre de Babel brasileira

Existe um filme com este título “Dois é bom três é demais” e esse título faz-me lembrar do congresso brasileiro onde 513 deputados federais representam o povo.  Será que os quinhentos e treze são bons ou são demais (risos)?  Mas, será que tal quantidade de legisladores e representantes do povo é propícia para o bom entendimento entre eles? Quando os assisto a discutirem sobre um projeto a ser votado vejo que os deputados se confrontam como se estivessem brigando numa arena. É tanto falatório, tanta discussão, tanta controvérsia, tanto desentendimento e “concluo” então que a Torre de Babel não é lenda. Ela é atuante.

Hoje todos os órgãos de informação chamam-se de mídia. Coitada! Ficou doida também. Todos os seus meios de comunicação são discordantes entre si. Parte dela prestigia e enaltece as qualidades de um fato ou de alguém, e a outra parte, ao contrário, desmerece o que a outra prestigiou, elogiou e protegeu. Parecendo também ser uma Torre de Babel moderna, ela está sendo indisfarçavelmente tendenciosa e é um perigo com o poder que tem de distorcer fatos, destruir progresso e reputações.

No entanto, o que ocorre neste país é uma guerra psicológica. Tida como esquerda contra a direita.  Parte da mídia por seus meios de informação e de influência se sujeita a participar disso, visto que, tem seus interesses suspeitos. Nunca como agora se viu tantos disparates divulgados chamados de “fake news” (notícias falsas). Tal bombardeio psicológico tem afetado o povo colocando uns contra os outros num “envenenamento mental”. Os soldados brasileiros dessa guerra psicológica aprenderam essa tática, sozinhos? Claro que não! Veio do exterior criada por recalcados e inimigos da humanidade, são os terroristas psicológicos. Como disse o saudoso apresentador de programas de televisão Chacrinha “aqui nada se cria e tudo se copia” (risos).

Altino Olimpio