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19/07/2019
Pegando pesado

Não conheço outro país, mas, este donde nasci e vivo já está muito perturbador. Antigamente para se distrair e se alegrar existiam programas de televisão que agradavam aos ouvidos e aos olhos. Os filmes exibidos nos cinemas, naqueles que existiam e agora não mais existem, eles tinham um bom enredo e de fato agradavam seus expectadores. Hoje não, os canais de televisão só buscam divulgar atrações destituídas de valor, destituídas de conteúdos importantes para o público. Os noticiários de agora sendo tendenciosos querem arregimentar o público para os seus interesses, formadores de opinião como são, são apoiadores de políticas indesejadas. Para onde foram deportados os nossos artistas, os nossos cantores, as nossas grandes orquestras? Eles não existem mais? Agora são os políticos que os substituem? Eles aparecem muito nos noticiários e nas redes sócias da internet. Coitado do povo brasileiro que agora vive sem atrações (risos). Só lhe restam mesmo os atrativos epidêmicos dos telefones celulares.

E por “falar” em políticos, é impressionante como é dissonante o que eles verborizam através dos microfones cedidos pela mídia sempre desejosa de divulgar qualquer fato que venha a se tornar motivo para polêmicas. E os polêmicos atendem a esse chamado da mídia para poderem aparecer, falar, testemunhar, acreditar, espalhar, até tendo um combate político contra quem a mídia citou para servir de polêmica. Algumas deputadas, então, como elas destoam da normalidade humana e do que é exigido delas para com o cumprimento inerente ao cargo para que foram eleitas. Infelizmente, muitos dos “destoados” que votaram nelas, mesmo vendo-as distorcendo fatos, sendo malcriadas e sem educação, mesmo assim, acreditam nelas e até continuam tendo-as como suas representantes. Que lástima!

Parecem que são daqueles tipos em que seus maridos nada podem contra elas (risos). Não se sabe se eles a repreendem quando elas exageram demais ao se pronunciarem malcriadamente, maldosamente contra alguém estando num lugar onde estão os “representantes” do povo. Talvez os maridos sejam “concordinos” com elas. Eu como sou retrógrado sempre imagino a mulher como esposa, mãe, cuidando da família, lavando e passando roupa, lavando louça, preparando as refeições para a família, assando bolo e sendo carinhosa na cama. E eu se me encontrasse com aquelas exageradas e recalcadas em algum lugar deste país onde seus habitantes são tão tolerantes, eu pensaria que elas deveriam ser desprezadas. São mulheres que perderam a mulher de dentro delas.

 

Altino Olimpio