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21/02/2019
O império da sexualidade

Como antigamente os jovens com impaciência esperavam completar os dezoito anos de idade para poderem assistir aos filmes impróprios que eram proibidos para os jovens que eram de “menor de idade”. Até nas bancas de revista existiam revistas eróticas que eram proibidas para menores de dezoito anos de idade. Parece que tais proibições e tais censuras perderam suas atuações ou validades para a imoralidade muito vigente desta época de tanta libertinagem de quando cenas de sexo explícito são generalizadas para a população. Antigamente quem iria imaginar que tudo, independente do que fosse, pudesse ser transmitido pela internet?

 

Hoje, possuindo um telefone celular as avós e as senhoras da terceira idade, os jovens da menoridade e até crianças que tenham apenas cinco anos de idade podem assistir e se entusiasmarem com cenas de sexo explícito entre um homem e uma mulher, ou cenas entre homossexuais, sejam do sexo masculino ou feminino. Tudo isso sem qualquer restrição! Zoofilia, sexo com animais, com cachorros, pode facilmente ser assistido pela internet por quem quer que seja, seja velho, seja adulto ou criança. Parece que não mais será necessário, como muitos querem, o ensino sobre o sexo nas escolas, pois, agora as crianças podem saber sobre isso melhor que os seus professores (risos).

 

Sexo anal e sexo oral antigamente eram considerados como sendo aberrações do sexo.  Hoje não! Tornaram-se tão comuns e mesmo habituais. Sobre as tais divulgações de vídeos eróticos, talvez nem padre celibatário e nem os “Joãos de Deus” consigam resistir às tentações que tais vídeos provocam. Não resistindo a elas eles podem sentir o “desejo” de dar vazão aos seus instintos incontrolados. Nisso está à fraqueza daqueles que se submetem ao império dos instintos que até os levam a cometer estupros.

 

Se alguém perguntar o porquê da indecência se espalhar por este país, pergunta-se também porque as igrejas sejam elas católicas ou evangélicas que, com suas moralidades ficam sem reação contra essa licenciosidade constantemente transmitida. Mídia, deputados, senadores, presidente, governadores, amigos, parentes, a ONU, o Papa, Juizado da Infância e Juventude e etc. e nenhum desses aqui citados reclamou da pornografia difundida podendo ser acessada até por crianças em computadores ou por telefones celulares. Como parece que ninguém reclama, então, a pornografia deve fazer um bem para o povo. É cultura e é gostosa (risos).   

 

Altino Olympio