Talvez na história do Brasil nunca houve uma eleição para presidente como essa. O bem contra o mal, fanatismo, radicalismo, etc. Nos 55% contra os 45% ficou claro que a Nação Brasileira continua dividida, entretanto, quanto existe de mal dentro dos 55% e quanto existe de bem dentro dos 45% ?. Só o tempo dirá.
Bolsonaro terá que ser habilidoso com seus pares, os militares. Nas Forças Armadas a hierarquia vale na ativa e na reserva e seu vice é um General que não chegou ao posto por acaso.
Haddad Lula da Silva aparenta o eterno garotão rico e cheio de sonhos, mas que na primeira dificuldade faz beiço e corre para os braços da mamãe.
Foi uma campanha cheia de ódio que deixou de lado candidatos tidos como sensatos, e , mal acabou já se vê confrontos. O rótulo do bem contra o mal vai prevalecer? - será essa a democracia tupiniquim ?.
O novo presidente vai enfrentar um Congresso com deputados e senadores de primeira viagem, qual será o comportamento deles ? serão do bem ou do mal ? vai conseguir governabilidade ?.
Vale lembrar um texto profético. Em 1978 o General Olimpio Mourão Filho deixou para a posteridade o texto . "Ponha-se na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto, e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que faz está certo. Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista. E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso."
Vamos esperar que a história desta vez não se repita.