Que saudades do Pato Donald, dos filmes do Gordo e o Magro e da simplicidade de outrora de quando não havia tanta palhaçada como as que existem hoje e são divulgadas com exagero para prender a atenção do povo. Neste sábado (8/4/2018) um ex-presidente que iria se candidatar para ser presidente mais uma vez, ele foi preso e está numa cela lá em Curitiba, Paraná. Para escapar do massacre da mídia, nada melhor como ficar alheio das exageradas divulgações dela e se dedicar a outros “passa tempos”, assim como, escrever sobre outros assuntos como o que se inicia a seguir:
Duvida-se que exista alguém que nunca tenha pensado que uma causa oculta possa estar relacionada com a sua existência. Mas tal pensamento perde a importância e é esquecido pelas contingências da vida. A luta pela sobrevivência, a busca por estabilidade na vida, as responsabilidades familiares, os entretenimentos e etc. são as causas do cotidiano que causam o esquecimento daquele pensar se existe ou não uma causa oculta relativa à vida ou à morte. Para os religiosos o pensamento sobre uma “causa oculta” lhes continua porque ela faz parte das doutrinas de suas religiões. Por isso, o algo mais além da vida passa a ser parte do pensamento e com a forte sensação de que não se termina com a morte.
A sensação de que algo muito maior e oculto existe, embora, não sendo percebido objetivamente, é sentido subjetivamente pela maioria das pessoas. É diferente do “o que a gente vê e ouve é só o que existe” de quando se está desperto e consciente. Entretanto, muitas “coisas” existem, mas não existem para nós, conscientemente. Num exemplo, sendo-nos invisíveis, os átomos e seus componentes, eles não nos existem substancialmente. E, não precisamos percebê-los para podermos viver.
Para o seu viver objetivo e se acercar das “realidades” da existência e do mundo donde vive, o ser humano é adaptado pelos seus cinco sentidos receptores de visão, audição, tato, paladar e olfato. Não lhe é necessário ser consciente do que seus sentidos receptores são incapazes de perceber ou captar. Acredita-se existir um sexto sentido no homem que o capacita a ter “lampejos” (insights) de consciência chamados de intuição. Seriam eles, os lampejos, idéias mentais invasivas provenientes do subconsciente para o consciente? De donde às vezes mentalmente o homem capta (sem esperar) solução para algum problema que queira resolver?
Nossos sentidos receptores são suficientes e eficientes para atuarem objetivamente neste mundo em que vivemos. “Se fosse necessário” que percebêssemos “outras coisas” além das coisas que percebemos, penso que, seríamos dotados também com a capacidade sensorial para perceber tais coisas. Sabe-se que existem exercícios para desenvolver a percepção extrassensorial ministrados por instituições dedicadas para isso, as chamadas de esotéricas. Tentar desenvolver tal capacidade é até meritório, mas, quem ou quantos conseguem apesar de se dedicarem a isso durante muitos anos de suas vidas? Essa pergunta “fica no ar” até quando se venha, a saber, que de fato teve quem conseguiu desenvolver seus sentidos de percepção até a ambicionada percepção extrassensorial que, quase nunca está no pensamento da totalidade dos seres humanos em seus cotidianos.
Altino Olympio