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24/03/2018
Lula sai candidato e ganha a eleição !Com versão para Economistas

Depois do Luiz l veio o dilúvio, como era previsto. Protestos, marchas a favor e contra, processos, cadeia e vai por aí afora.

A herança do Luiz I tem muitas vertentes, uma delas a incontestável é que de uma forma ou outra todos se locupletaram até o lambuzamento total. A fazenda pública arrecadou sem limites, as empresas faturaram como nunca e os bancos continuaram no paraíso verde amarelo.

E o povo? - teve casa financiada, geladeira, fogão, TV, micro ondas, filho na faculdade (de qualidade duvidosa) mas teve. Médicos cubanos e o céu na terra, ainda das sobras do Luiz l os cubanos ganharam um porto, o tal do Chaves e outros países "mui irmãos" esvaziaram nosso banco de investimento, etc. Era a glória, o sucesso da política burra interessava a todos.

Poucos como este velho economista, atreveram-se a escrever e alertar que a política econômica de crescer pelo incentivo desvairado ao consumo, nunca deu certo em lugar nenhum do mundo.

A resposta foi padronizada, " os fundamentos da economia são sólidos" quem será que inventou essa? - talvez o Mantega. Mas acho que não, só pode ter sido um marqueteiro energúmeno, o problema foi que encaixou como o côncavo e o convexo.

E todos se locupletando mais ou menos, mais quando conseguiam participar da roubalheira, menos quando conseguiam matricular o filho numa "facurdade inútil" ou comprar um liquidificador.

E a festa como era previsto acabou, voltou o mesmo Meireles mago da filosofia econômica chicaguense para colocar a casa em ordem, ao módico preço de milhões de desempregados, empresas fechadas, serviço público caótico (aqui não mudou nada sejamos justos).Salvaram-se do dilúvio os bancos, a santa sé e o terreiro do meu amigo Claudio ( aumentou a demanda de falidos querendo se recuperar).

E chegamos ao impasse com o  Luiz I ou seja: vai para presidente ou para a cadeia ? - até para os conspícuos ministros do supremo tribunal está difícil decidir, talvez se muitos não tivessem sido indicados por ele tudo se tornasse mais fácil.

Se deixar para a maioria silenciosa decidir , aquela que prefere ter uma TV nova ao invés de séculos de demagogia política, promessas de um futuro melhor (aqui o povo não entende que o "futuro melhor" é para eles políticos.). Luiz l será o novo presidente.

Exercendo a futurologia (proibida para economistas desde que o Nelson Rodrigues disse que eles são superiores ao resto dos mortais porque falam o que ninguém entende) Luiz I virou uma pedra no sapato da nação Tupiniquim, mesmo indo para a cadeia pode virar presidente. Entenda quem quiser.

NOTA: Devido as críticas recebidas, traduzo para os colegas a matéria acima para que eles entendam, pois, aparentemente e pelo teor das mensagens o Nelson Rodrigues tinha razão.

Depois do desastre da administração petista, como era previsto veio a crise econômica.

A conta em aberto tem várias vertentes, uma delas a incontestável é que de uma forma ou outra todos se locupletaram às custas do crescimento do PIB financiado pelo erário e o dolar.

Embora no princípio os meios de pagamentos estivessem controlados, principalmente o M1 (massa monetária em poder do povo), não foi possível represar a necessidade de financiamento crescente. A pressão exercida pelo dolar  farto bem como a taxa de juros interna alta para os parâmetros mundiais, forçou o descontrole da dívida interna.

Com a equivocada política econômica aplicada, crescer forçando o consumo, a renda per-capita subiu e milhões de consumidores entraram no mercado àvidos por gastar, gerando necessidade de financiamento em larga escala.

No meio do segundo governo Lula quando o alarme soou a rota não foi corrigida, nesse momento começou a faltar crédito e apelou-se entre outros erros para a contabilidade criativa, tudo para manter no final das contas o poder.

A prática continuou no governo Dilma sob os auspícios dos fundamentos sólidos da economia, como se alguma economia no mundo pudesse ser considerada sólida, exceto pelas empresas que as avaliam e ganham milhões com isso.

Com a mudança na economia do Mundo principalmente escasseando os financiamentos externos, os gastos governamentais continuaram de vento em popa, a consequência imediata foram os estratosféricos déficites orçamentários bancados pelos títulos públicos, com previsão de encostar no PIB no ano que vem.

Mas com tudo isso a ilusão que o povo brasileiro da base da pirâmide tem é que o governo Lula foi bom.

 

 

Edson Navarro - Economista do tempo que o Delfim Neto dava aula e não era suspeito de ter levado propina.