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07/11/2017
O prevalecer dos enigmas

Os cientistas sempre deixaram ou deixam para os filósofos e os teólogos as “soluções” das questões que transcendem a realidade física que eles não têm como comprovar as suas realidades. E sem dúvida, os filósofos e principalmente os teólogos foram os idealizadores de “outra existência” além desta percebida pelos sentidos humanos. O que não é evidente para os sentidos a imaginação se incumbe de criar. Mas, por enquanto, o único mundo em que o homem consegue assegurar é este que “os seus sentidos lhes criaram” desde o seu nascimento até agora.

Contudo, existem incontáveis mundos físicos (planetas) na vastidão do universo que o comum dos homens, por viverem apenas pelos seus interesses pessoais, não se interessam de se inteirarem das descobertas que os cientistas nos têm revelado sobre o que existe além da terra. Para eles já é suficiente saber que o sol, a lua e as estrelas existam (risos). Também, comprovadamente, existe neste nosso mundo outro mundo que é insuspeito no decorrer dos nossos cotidianos: O mundo invisível e imperceptível dos átomos e de seus componentes que criam a existência de tudo o que nossos sentidos objetivos possam perceber.

Mas, vivendo neste planeta que já nos impressiona e ele sendo uma minúscula parte do tão impressionável e inescrutável universo, ainda pergunta-se: Qual foi objetivo principal para a vida e o ser humano existirem? Como o ser humano e a vida surgiram na terra? Qual o valor dele para o universo? Até agora, mais as teorias religiosas (abstratas) se fizeram conhecer publicamente. Outras, as várias teorias científicas, todas inconclusas, são menos conhecidas pelo povo que vive ausente do afã de querer pensar sobre fatos que estejam além de sua compreensão.

O nascer sem saber, o viver como quaisquer outros vivem e o morrer sem querer, parece mesmo que é quase tudo o que se possa discernir sobre a existência. Pode ser também que isso seja tudo o que requer o destino de nossa natureza humana, desconsiderando termos embaralhado tanto nossas cabeças com suposições sobre a existência que, como suposições se perpetuam conquanto existam os seres humanos. O “só sei que nada sei” do filósofo Sócrates é o melhor saber que existe para a humanidade (risos).

Altino Olympio