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Economia e Mercado Financeiro

*O que significa elevação do /rating/? Quais são as causas e conseqüências disso?*

A elevação do /rating/ dos títulos públicos brasileiros foi feita pela Standard & Poors no dia 28 de fevereiro de 2006. Isso significa que os papéis emitidos pelo governo em moeda estrangeira e nacional são considerados de menor risco.

Com a reclassificação, os papéis passaram de BB+ para BB em moeda local e BB para BB- em moeda estrangeira. Uma das conseqüências imediatas da medida foi a queda do risco Brasil para níveis abaixo de 220 pontos, além de melhorar a imagem do Brasil junto aos investidores internacionais.

*O que significa PN, ON, PNB e PNA após o nome das ações ?*

As ações PN são as chamadas preferenciais nominativas são aquelas que dão direito na forma de recebimento do lucro da empresa , por meio de bonificações, dividendos ou subscrição. Não dá o direito de voto na Assembléia Geral.

As ações ON, isto é, ordinárias nominativas, são as ações que dão o direito de voto ao acionista na Assembléia Geral da empresa do qual ele investe, mas não tem o direito de veto.

No caso de PNA e PNB, trata-se de uma diferenciação na forma de recebimento de dividendos, bonificações ou subscrição de uma ação PN.

*O que são bens tradeables?*

Bens tradeables são bens que são negociáveis com o exterior. Os seus preços são determinados externamente no mercado internacional.

Em geral, são produtos agropecuários como soja, algodão, milho, ou insumos metálicos e minerais, como ferro, alumínio, petróleo, etc.

*Fundos de Private Equity são uma boa saída para a escassez de crédito no Brasil? Eles podem ser usados em novos empreendimentos financiados via Venture **Capital?*

Sim, diversas grandes empresas foram financiadas por Private Equity no início de suas vidas. Por exemplo, nos Estados Unidos temos Apple Computer, Genentech, Intel, Microsoft, etc. Este segmento da indústria de fundos tem grande potencial de crescimento e já desperta bastante interesse no mercado.

Os fundos de Private Equity são classificados como Fundos de Investimento em Participações, regulamentado pela Instrução CVM 391.

Esses fundos investem em empresas de capital aberto ou fechado e parte de empresas de capital aberto que serão fechadas.

As empresas alvos deste tipo de investimento são empresas que estão em sua fase inicial de crescimento, empresas de médio porte e empresas de capital aberto que precisam de financiamento privado para projetos específicos. As incertezas são grandes.

O venture capital seria um estágio anterior ao do fundo de private equity, pois caracteriza melhor o investimento de risco em novas empresas em processo inicial.

No Brasil, o desenvolvimento desse tipo de fundo ocorreu após a estabilização econômica de 1994. O governo influenciou o destino do setor, principalmente por meio das ações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A participação governamental ocorre de duas formas:
por meio de investimentos diretos em empresas inovadoras e por meio de investimentos em fundos privados de Venture Capital.


Como são escolhidos os papéis para a elaboração de uma carteira ou
fundo? Eles podem ser trocados?

Cada fundo se destina a alcançar um objetivo específico. Os gestores escolhem os papéis que irão compor a carteira de acordo com a estratégia e política de investimento do fundo (encontradas no prospecto).

Caso o retorno esperado de determinado ativo, que compoem a carteira do Fundo, fique abaixo do esperado, o gestor poderá promover sua substituição.

*O que é “investment grade”?***

As agências internacionais de avaliação de risco (as mais importantes são a Moody’s, Standard and Poors e Fitch), com base na avaliação da situação macroeconômica e financeira do país, atribuem notas que refletem o risco de investimento. Essas notas são classificadas em grupos. O grupo com as notas mais favoráveis recebe o nome de “investment grade” ou grau de investimento. Os países e seus títulos classificados nesses grupos são considerados de risco baixo para investimento. O Brasil nunca obteve o “investment grade”. Está há três ou quatro notas de ingressar nesse grupo, dependendo da agência de risco. Alguns países emergentes já conseguiram o “investment grade”:
China, Coréia do Sul, Chile, Malásia, México, Tailândia e Rússia.

Ao obter tal classificação, os países se qualificam para receber maior volume de investimento externo. Os fundos de pensão dos Estados Unidos, por exemplo, que são importantes investidores em nível mundial, somente podem comprar títulos de países que tenham obtido o “investment grade”.

*Qual a função da reunião de cotistas de um fundo de investimento?***

A Assembléia Geral de cotistas é a reunião realizada entre os cotistas do Fundo, objetivando tomar decisões importantes quanto à administração do patrimônio do Fundo, cabendo a ela, entre outras matérias, deliberar
sobre:

* alteração na política de investimento do Fundo;

* prestação de contas do Administrador;

*definição do periódico em que serão feitas as publicações do Fundo;

* alteração do Regulamento do Fundo;

* substituição do Administrador, do Gestor ou do Custodiante;

* transformação, fusão, incorporação, cisão ou eventual liquidação do Fundo; e

* aumento ou alteração do da forma de cálculo das taxas de administração, de performance, de entrada e de saída.

Todos os cotistas devem ser convocados por carta para a Assembléia Geral. Essa carta deve especificar:

* os assuntos a serem deliberados, e

* o local, a data e a hora da assembléia.

O Administrador está obrigado a enviar essa carta com 10 (dez) dias de antecedência, no mínimo, da data da realização da Assembléia.

O resumo das decisões da Assembléia Geral deve ser enviado a cada cotista no prazo de até 30 dias após a data de sua realização, podendo ser utilizado para esse fim o extrato de conta mensal.

*O que é /spread/ bancário?*

O spread bancário é a diferença entre a taxa de juros cobrada pela instituição financeira em suas operações de crédito a terceiros, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, e a taxa de juros paga por ela para captar recursos junto aos investidores.

*O que é o índice Sharpe?*

O índice Sharpe é uma medida do desempenho de um ativo financeiro, seja ele um título, um fundo ou uma ação. Ele foi criado pelo por Willian Sharpe, economista que ganhou o prêmio Nobel justamente por suas pesquisas sobre a análise do desempenho de ativos financeiros. O índice Sharpe avalia a relação entre o risco e o retorno da aplicação financeira. Quanto maior o índice, maior o retorno do ativo considerando-se um determinado nível de risco. Mais tecnicamente, o índice Sharpe é o quociente entre prêmio e volatilidade, indicando quanto foi obtido de rentabilidade, acima da taxa isenta de risco, por unidade de risco total de um determinado tipo de investimento.

*Há expectativa de oferta de PIBB em 2006?*

A distribuição secundária de PIBB foi realizada duas vezes, em 2004 e 2005, respectivamente. Não existe nenhum anúncio de que este ano a terceira oferta será realizada. Contudo, considerando os interesses dos investidores e o sucesso das duas primeiras ofertas, é possível que seja feita uma terceira este ano, mas no segundo semestre. No entanto, isso não pode ser afirmado com certeza ainda.

Vale lembrar que o PIBB (Papéis Índice Brasil BOVESPA) tem o objetivo de refletir, na medida do possível, as variações e rentabilidade do IBrX-50.

O PIBB Fundo de Índice Brasil-50 - Brasil Tracker é um fundo de investimento constituído sob a forma de condomínio aberto, cujas quotas são negociáveis no mercado secundário (na Bovespa).

PIBBs são quotas de emissão do Fundo. Cada PIBB representa uma fração ideal da carteira do Fundo da qual fazem parte todas as ações que compõem a carteira teórica do IBrX-50.

*Como é feita a negociação de ADR (American Depositary Receipt)?*

Os ADR´s são certificados emitidos por bancos norte-americanos, ou seja, papéis listados nas bolsas americanas que representam ações de empresas estrangeiras. A sigla significa: “American Depositary Receipt” (recibos de depósito norte-americano). Muitas empresas brasileiras têm suas ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova York através deste instrumento.

A emissão do ADR significa que a empresa lançou títulos no mercado interno e no externo. Isso acontece porque o mercado interno não consegue comportar o tamanho da captação que a empresa necessita. Com eles, a empresa pode obter também maior facilidade em captar recursos no exterior, através de empréstimo ou mesmo emissão de novas ações. Os grandes investidores normalmente comparam os preços das ações de uma empresa no Brasil com seu preço equivalente em Nova Iorque, com base nos seus ADRs.

Por meio ADR´s, muitos investidores conseguem obter ganhos fazendo arbitragem. Isso pode ocorrer quando há uma distorção de preços, isto é, quando é possível obter algum lucro simplesmente comprando as ADRs num lugar e vender em outro.

Os negócios com ADRs têm aumentado expressivamente no Brasil. Só em janeiro de 2006, os ADRs de empresas brasileiras movimentaram um volume de US$ 19,3 bilhões, o dobro de dezembro e quase o triplo de janeiro de 2005.

*Como funciona o aluguel de ações?***

O aluguel de ações é uma operação em que investidores disponibilizam suas ações para empréstimos. O aluguel é feito mediante um contrato que estabelece um período de vigência do aluguel. O tomador do aluguel tem a ação disponível em sua carteira durante esse período.

O aluguel de ações deve respeitar as normas estabelecidas pela instituição que intermediará a operação. Algumas taxas que incidem sobre a operação geralmente são estipuladas pelo próprio doador.

O mercado de aluguel de ações tem se expandido nos últimos anos no Brasil. Em 2004, o volume financeiro de operações envolvendo o aluguel de ações foi de R$ 25,88 bilhões. Em 2005, esse valor aumentou para R$
58,9 bilhões. Alta de 127,6%.

A possibilidade de alugar ações dá ao mercado maior eficiência e flexibilidade nas operações, especialmente nas arbitragens.

Para o proprietário existem também muitas vantagens nesta operação: o juro que ele recebe por alugar a ação mais a rentabilidade no longo prazo e os dividendos. Para o tomador a vantagem é a rentabilidade que ele ganha neste período de curto prazo.

Entre outras, uma possibilidade aberta pelo aluguel de ações é a venda a
descoberto: o investidor toma emprestada uma ação (comprometendo-se a pagar um juro) e depois a vende a ação. Com a receita da venda ele faz uma aplicação. Caso o preço da ação caia, ele resgata a aplicação, compra a ação a um preço mais baixo e a devolve ao corretor, recebendo o diferencial entre o que pagou de juros e o que recebeu com a aplicação mais a diferença entre o preço de compra e o de venda.

*Quais são os riscos nas aplicações em fundo cambiais?*

O principal risco de uma aplicação em fundo cambial é a valorização do real, isto é, a queda da taxa de câmbio. Se a taxa de câmbio cair, ou seja, se o real se valorizar diante do dólar, os ativos que compõem o fundo cambial e que são indexados à taxa de câmbio irão perder valor, prejudicando o cotista desse fundo. Mas, mesmo que a taxa de câmbio se mantenha estável, poderá haver perda para o aplicador num fundo cambial caso o chamado cupom cambial (diferença entre a taxa de juro externa e a taxa de juro interna em ativos denominados em dólar, a qual é composta basicamente pelo risco país) suba. Se isso ocorrer, os preços dos ativos que fazem parte dos fundos cambiais (fundamentalmente, títulos públicos indexados ao dólar e derivativos do mercado cambial – swap cambial) caem. Para reduzir o risco dessas aplicações, o investidor pode escolher fundos que carreguem ativos de curto prazo.

*Quais são os principais tipos de riscos embutidos em uma aplicação?*

Os três principais riscos embutidos em uma aplicação são: o risco de liquidez, risco de mercado e risco de crédito.

O risco de liquidez é a probabilidade de que não haja demanda para o ativo. A negociação deste ativo, no caso, fica difícil e pode impactar no preço. Bens duráveis são, geralmente, ativos pouco líquidos, como por exemplo, um terreno, um carro. Desse modo, manter todo seu patrimônio em bens de baixa liquidez é arriscado. As aplicações financeiras também possuem este risco.

O risco de mercado é relacionado às alterações políticas, econômicas, situação individual da empresa ou banco que afetam o preço de um ativo.
Todos os tipos de investimento sofrem o risco de mercado. Quando o investidor compra ações de uma empresa, títulos de um governo ou mesmo debêntures corre o risco de que um acontecimento relacionado ás variáveis citadas acima reflita no comportamento desses ativos.

Por fim, o risco de crédito é a possibilidade de que um direito por parte de um credor não seja honrado pelo devedor.

*Quais são as modalidades de títulos públicos disponíveis para negociação?*

Os títulos públicos são emitidos pelo Tesouro Nacional como forma de captação de recursos. Estes recursos são utilizados para financiar atividades do governo federal, tais como educação, saúde e infra-estrutura. Os títulos públicos representam a dívida mobiliária da União e são ao mesmo tempo uma alternativa de investimento para a sociedade. Vale ressaltar que os títulos públicos federais são considerados os ativos de menor risco do mercado brasileiro.

A venda dos títulos no Brasil pode ser feita através de: oferta pública com a realização de leilão, oferta pública sem a realização de leilão (Tesouro Direto) e emissões diretas.

Governos estaduais e municipais também podem emitir títulos para financiar dívidas passadas ou para bancar novos gastos e investimentos.

Os principais tipos de títulos da dívida pública brasileira são:

*LTN (Letra do Tesouro Nacional) - * É um título prefixado (a taxa é definida no momento da compra, com o resgate do valor do título na data do seu vencimento). Cada título é adquirido com deságio e possui o valor de resgate de R$ 1.000,00 no vencimento.

*LFT (Letra Financeira do Tesouro) -* É um título com rentabilidade diária vinculada à taxa de juro básica (taxa Selic). O resgate do principal e dos juros ocorre no vencimento do título.

*NTN-C (Nota do Tesouro Nacional - Série C) -* É um título que tem rentabilidade vinculada à variação do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), acrescida de juros definidos no momento da compra. O pagamento dos juros é semestral e o resgate do valor nominal atualizado ocorre na data de vencimento do título.

*NTN-B (Nota do Tesouro Nacional - Série B)* -É um título com a rentabilidade vinculada à variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), acrescida de juros definidos no momento da compra. O pagamento dos juros é semestral e o resgate do valor nominal atualizado ocorre na data de vencimento do título.

*NTN-F (Nota do Tesouro Nacional - série F)* - É um título com a rentabilidade definida, acrescida de juros prefixados no momento da compra. O pagamento dos juros é semestral e o resgate do principal ocorre na data de vencimento do título.

*O que significa que uma empresa fará oferta pública primária e secundária de Units?*

Uma oferta pública primária é a emissão de valores mobiliários para os quais ainda não existe mercado. Já a oferta secundária é o processo de venda de ativos já emitidos.

Uma Unit representa um pacote de ações negociado em bolsa como um lote só. Esse lote poderá conter ações ordinárias preferenciais da companhia.
Sua composição ficará a critério da empresa emissora da Unit.

*O que é um contrato a Termo?*

Um contrato a termo é um acordo para a compra ou venda de certa quantidade de um ativo em um momento determinado no futuro a um preço fixado no fechamento do acordo. Na Bovespa, o prazo do contrato é escolhido livremente pelos investidores, respeitando o prazo mínimo de
12 dias úteis e máximo de 999 dias corridos. Vale ressaltar que todas as ações negociáveis na bolsa paulista podem ser objeto de um contrato a termo.

Como exemplo, suponha uma operação com um contrato a termo de 30 dias para uma ação de uma determinada empresa. No momento que é fechado o acordo do contrato, a ação vale R$ 50 por ação no mercado a vista e o preço a termo é de R$ 50,25 em trinta dias. Esse diferencial corresponde a uma taxa de juro de 0,5% ao mês. Mas, suponha que, um dia após o fechamento do contrato, o valor da ação no mercado a vista passa para R$ 55. O preço a termo varia bastante, já que aplicando a mesma taxa de juro, o preço a termo não é mais US$ 50,25, mas sim aproximadamente R$ 55,25. Nesse caso, quem sai ganhando é quem assumiu a posição comprada, isto é, quem tem o contrato que lhe dá o direito de comprar a ação a R$
50,25 (preço de entrega), embora o preço atual a termo seja R$ 55,25.

Por outro lado, quem estava na posição vendida perde, pois terá que entregar a ação a um valor mais baixo do que no mercado, ou realizar um pagamento para compensar a diferença.

*Qual é a diferença entre o dólar paralelo, turismo e comercial?*

No Brasil, são três os mercados de dólares: o paralelo, o turismo e o de taxas livres. A taxa de câmbio em cada um deles é determinado livremente por forças de oferta e demanda.

No mercado de taxas livres, as empresas importadoras e exportadoras compram e vendem os dólares das suas transações com o exterior. Empresas multinacionais entram neste mercado quando querem mandar lucros para a matriz ou quando recebem dinheiro vivo para investimentos. As empresas e pessoas têm de apresentar os documentos de suas transações com o exterior e comprovar a origem de seus recursos.

O dólar turismo é usado tanto pelo turista que quer viajar para fora do Brasil como para o turista que vem ao Brasil e troca seus dólares por reais.

Esses dois mercados são regulamentados e fiscalizados pelo Banco Central.

O mercado paralelo ou mercado negro é usado por pessoas e empresas que têm recursos de origem desconhecida, não contabilizados e que não pagaram os impostos devidos sobre esses recursos. As operações efetuadas nesse mercado são em dinheiro vivo ou através de transferências eletrônicas (via cabo).

O mercado de taxas livres e o maior de todos e influencia a tendência das taxas de câmbio praticadas nos outros dois.

*Quem é quem num fundo de investimento?*

Um fundo de investimento é composto pelo Administrador, Gestor, Custodiante, Distribuidor, Cotista, PL, Valor da cota, Taxa de administração e Taxa de performance.

O /Administrador/ é a empresa que controla os prestadores de serviços responsáveis pelo funcionamento do fundo, garantindo que eles estejam operando de acordo com as normas legais. O administrador elabora e registra em cartório o regulamento do fundo, redige o prospecto, apura o valor diário das cotas, controla a contabilidade, calcula a taxa de administração, envia os extratos aos cotistas, organiza as assembléias de cotistas e comunica aos investidores as alterações que eventualmente ocorrerem no regulamento.

O /Gestor/ de um fundo é a empresa que faz a gestão do investimento, também conhecido como /asset management/. É o responsável por comprar e vender os ativos que estão na carteira, em conformidade com a política de investimento.

O /Custodiante/ de um fundo tem o papel de finalizar a operação. Assim, depois que o gestor faz as operações do fundo, o custodiante faz ou recebe os pagamentos, entrega ou recebe os ativos do fundo que foram negociados, e assim por diante. O custodiante também é responsável pela guarda dos ativos, garantindo que eles existem e estão bem guardados.

Ele também administra todos os eventos relacionados aos ativos da carteira, bem como pagamento de dividendos e juros, subscrição de ações, etc.

O /Distribuidor/ é o responsável pela venda das cotas do fundo. Ele pode ser o próprio administrador ou terceiros contratados.

O /Cotista/ é o investidor que aplica no fundo. Pode ser um grande ou pequeno investidor.

O /Patrimônio líquido/ representa a diferença entre o valor dos ativos e dos passivos. É o valor contábil pertencente aos acionistas ou sócios.
No caso dos fundos de investimentos, o patrimônio líquido é a soma de todos os ativos e operações dos fundos, descontados os custos e as taxas.

/Valor da Cota/ é o patrimônio líquido do fundo dividido pelo número de cotas. Cada cota tem um preço que, ao longo do tempo, pode aumentar (quando suas aplicações se valorizam) ou diminuir (quando desvalorizam).
Os valores da cota são calculados diariamente.

A /taxa de administração/ é o valor pago pelos cotistas de um fundo para os prestadores de serviço administrarem sua aplicação.

A /taxa de performance/ é a taxa cobrada do cotista quando a rentabilidade do fundo supera a de um indicador de referência
(benchmark) do fundo. Este indicador já deve ser estabelecido desde a criação do fundo e o cotista deve ter o conhecimento dele antes de efetuar a aplicação. A taxa de performance é cobrada somente sobre a rentabilidade que formaior que o benchmark. Vale ressaltar que nem todos os fundos cobram taxa de performance.

*Qual é o melhor fundo de investimento?*

O melhor fundo de investimento é aquele que estiver mais próximo de atender os objetivos do investidor.

Alguns cuidados são essenciais na hora de investir: ler atentamente o prospecto, atentando para o objetivo do fundo, sua política de investimento, os fatores de risco, o local e telefone de atendimento aos cotistas, as regras de movimentação e a tributação do fundo.

É importante certificar-se também de que o administrador está autorizado a operar pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), e que ele segue o Código de Auto-Regulação da ANBID (Associação Nacional dos bancos de Investimentos).


Banco Itaú