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10/10/2016
A estupidez está na moda

Ah! É difícil achar o caminho que leve a considerar a existência de Deus em meio à confusão mental e tumultos em que se encontra a humanidade. Ela não se comporta com respeito ou como sendo temente a Ele, embora, o ser humano adulto confie em Deus como qualquer criança confia em seus pais, mas, ambos podem não ser o que se espera deles. Pois, está cada vez mais difícil viver num mundo tão conturbado sem poder reagir, gritar e desabafar a decepção com essa raça de seres humanos considerados como sendo o ápice da criação, mas, mais são da “má criação”.  

O mundo vive sob um bombardeio proveniente de uma guerra psicológica que é muito “agradável e contagiante” que nos torna facilmente dominados e até coniventes com ela, para sermos “emburrecidos”.Como não haveria eu de reclamar e ser crítico estando em meio de um mundo onde os homens exploram homens, mentem, desmoralizam, corrompem, roubam e matam?

Desde muito tempo me parece que os políticos e as religiões gostam mais dos incultos, talvez porque, sejam eles os mais preparados para promover prosperidade para outros. Mal posso ler um jornal sem me decepcionar com as notícias sobre os fatos tão lastimáveis do dia a dia. Não sei quais são os prazeres das pessoas ao se sentarem numa sala para assistirem programas de televisão que mais são atentados contra seus carateres, contra suas morais ou inteligências.

Também não sei quais são as alegrias que possam promover as tais das redes sociais que prendem muito as atenções e ocupam o tempo dos que tem muito tempo para perder (risos). Agora, neste mundo cada vez mais barulhento povoado com muitos seres impertinentes, preferível é o isolamento ao invés de compartilhar com os “nada acrescenta” dos outros. Hoje em dia, parece que viver só como a um animal extraviado seja melhor do que viver em bando com muitos dos seres humanos, animalizados que são pelas suas carências intelectuais e pela carência de humanidade. Existiria algum desacordo sobre isso?

                                                                        Altino Olympio


Sabe Altino, já refleti muito sobre estes pontos tão bem colocados no teu texto. Também eu já vivenciei dúvidas, fiz questionamentos e no final das contas a nada cheguei.

Penso que a busca e crença em Deus independe de tudo isso. Eu pelo menos creio na existência divina, de um criador, de um modelador deste universo indecifrável. Creio porque isto está latente em mim, porque é minha força e meu alento diante de minhas constantes incertezas.

Busco por Deus não unicamente nos rituais (aliás, raros no meu cotidiano). Busco por Deus e o encontro quando aceito e entendo acontecimentos que me desagradam. Busco por Deus e o encontro quando me entristeço pelas perdas sofridas, pelos desencantos passados e pelas incertezas diárias.

Para continuar nesta vida não podemos nos abater e nem nos deixar vencer pela degradação da humanidade. Desde o surgimento do primeiro homem na face da terra, foi assim. Valores morais e éticos sempre estiveram em crise. Resta-nos olhar o que de bom existe. E como existe! E enxergar o lado mais doce da vida é o que nos torna próximos de Deus. O resto... É resto.
Abraços, parabéns pelo texto!
 
Fátima Chiati