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26/09/2016
Sensações

Sensações

O mundo é belo, mas, a humanidade que ele suporta sobre si parece não merecê-lo como deveria. Quanto mais ela aumenta menos ela evolui. Sempre ela é vítima de influências e sugestões negativas. Os seres humanos, eles gostam, necessitam de sensações para viver e até se perdem por elas. Para eles, quaisquer “coisas” que são atrativas para seus entretenimentos, ao aceitá-las e sempre utilizá-las, isso é viver de sensações. Constantemente o ser humano as requer para, como dizem, ser feliz na vida. Sem tê-las, muitos até podem morrer de tédio (risos).

Vamos discorrer sobre algumas “sensações” que conquistam parte do povo: Futebol, televisão, internet, redes sociais, telefone celular, viajar, política, religião, sexo e etc. Todas essas formas de se entreter causam sensações, pois, se não causassem elas não teriam seus fanáticos seguidores. Cada um, mais convive com o seu “mundinho” de sensações que mais lhes agradam até já o ser escravo delas. Sendo assim, pode se tornar indiferente com a situação do seu país, estagnando sua participação quando ela seria necessária para exigir das “autoridades” governantes, algo publicamente necessário ou reclamar sobre o que geralmente lhe seria prejudicial.

As pessoas sensatas são aquelas que podem ter suas sensações, mas, sem serem dominadas por elas. São as equilibradas. Ao contrário, as insensatas, como que, hipnotizadas, não ficam sem elas, considerando-as como partes indispensáveis de suas vidas. São as fracas dominadas pelas tentações. Às vezes tenho a sensação (risos) de lembrar que só os animais não precisam de sensações para viver. O homem, coitado, só de comer, trabalhar, dormir e se “acasalar”, é infeliz sem as sensações que o distraiam da consciência de si mesmo. Ele por ele mesmo não é sensação (risos). Então, precisa ir buscá-la fora de si em entretenimentos ou ocupações para que sua vida não seja monótona. E “assim caminha a humanidade”, sempre no ter aonde ir e no ter o que fazer para não se desfazer das sensações que lhes são o prazer de viver.

                                                                                   Altino Olympio