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05/01/2016
Desejos, apenas desejos de desejos

Nesses dias de Natal e de fim de ano, pessoas se preocupam com quem possa ficar sozinho nestes dias como se isso fosse “o fim do mundo”. Nessas ocasiões, muitos ficam querendo levar muitos para onde muitos não querem ir, porque, muitos já viram muito do que puderam ver e como tudo é um dejavi muitos não mais querem ir, porque pra muitos deles, por causa de suas idades avançadas nada mais tem graça (risos). Ainda persiste o costume de todos desejarem a todos um feliz Natal e um ano novo repleto de realizações. Lembrando, se todos tivessem o poder de fazer acontecer o que desejam para outros, já há muito tempo “teria ido para o espaço” o partido político e quase todos os políticos que estão no governo deste país. Para isso poderemos “desejar o tanto e o quanto quisermos” e de nada vai adiantar. Parece que nesta época nem nas urnas esse desejo se concretiza. Então, o desejar é eficiente só no desejar. Na verdade, se as pessoas tivessem sucesso na realização do que desejam para outros, claro que, também iriam desejar para si mesmas, ou, só para si mesmas (risos). Eu quando era criança não sabia o quanto são crianças os adultos. Eles não vivem de realidades. Então, que dizer daqueles de sempre “sempre enganados” naqueles desejos de sonhos a serem realizados para o ano novo através de “simpatias” da época, tão infantis quanto ridículas? Para o próximo ano novo (já tão velho de tanta besteira acumulada) a “onda” é o uso de roupa amarela para quem quer ganhar dinheiro sem ser político. Atualmente isso é quase impossível. É incontável a quantidade de pessoas que no final do ano passado receberam de outros os desejos para que elas tivessem um feliz Natal e um ano novo repleto de felicidades. Quantas delas ficaram desempregadas, quantas estão sufocadas com dívidas, quantas sofreram acidentes graves, quantas perderam suas casas nas enchentes, quantas perderam seus filhos ou seus pais em acidentes ou assassinatos e etc. e mesmo assim, essas pessoas que sofreram tais danos irreparáveis, acreditem ou não, também elas ao se encontrarem com outras lhes desejarão “feliz ano novo” como se seus males passados nada tivessem tido a ver com o “feliz ano novo” irrealizável que anteriormente lhes desejaram. E assim a vida continua. Ainda bem. Que seria de nós todos se nada nos desejassem? Quanto a mim penso que morreria.


Altino Olympio