Anta Flácida, cidade pequena, mineira, poucas ruas asfaltadas, casas antigas, calçadas estreitas, vida modorrenta e previsível.
Em Anta Flácida, viviam famílias simples, casais, solteirões convictos, viúvos e viúvas, algumas poucas famílias mais abastadas (funcionários públicos) e comércio tímido.
Numa das ruas transversais á principal, calçada com paralelepípedos, com um pequeno aclive, moravam Deyse e Zé do Bode. Ela, prendas domésticas, viçosa, carnes firmes e de um belíssimo par de glúteos. Ele, encanador da Prefeitura local, era …digamos ...invejado por boa parte da população masculina por causa dos glúteos de sua mulher, a Deyse. Mas Zé era bom de briga então o pessoal olhava e nada falava, pois, podiam constranger Zé e daí ...........
Deyse então, começou a perceber que a performance xerequeira de seu marido Zé caía dia após dia e aconselhada pelas consultoras religiosas locais, resolveu comprar Viagra para Zé. Lógico que foi numa farmácia da cidadezinha vizinha para efetuar a compra pois se o fizesse em Anta Flácida, cairia na boca do povo. Zé, algo desconfiado, relutou em tomar a azulzinho (veneno de rato, dizia ele) mas Deyse o convenceu prometendo luxúrias de amor.
Surtiu efeito e Zé sentiu-se um touro reprodutor, subindo em cima de Deyse á todo momento. Deyse gostou do resultado e incentivava Zé á melhorar cada vez mais a performance. Numa noite então, o ogro Zé, sempre querendo evoluir, tomou então dois Viagras. Putz ….envermelhou a vergalha , fizeram amor selvagem , lap lap , toc toc e só pararam porque Zé teve palpitação cardíaca .
Continuaram na performance anterior, ralando as carnes e testando o estrado da cama. Mas, homem é fóda e Zé resolveu ingerir TRES Viagras. Deyse ainda o alertou sob a não necessidade disso, mas Zé, encantado com o tamanho e consistência da vergalha, mandou ver.
Fatal .........na segunda seção de fodência selvagem, o coração de Zé estourou e ele foi pro Limbo deixando viúva e sem dono, aqueles glúteos arredondados, agora cobiçados por todos os homens da pequena cidade.
Uma semana após a passagem de Zé, o velho Nagib, dono de uma lojinha de R$ 1,99, ofereceu um trabalho de vendedora para Deyse; Não que ele, Nagib, quisesse fazer benemerência prá Deyse mas sim, o intuito era se fartar naqueles glúteos, proximamente.
Deyse então, hoje, sobe todo dia, devagarmente, a rua em aclive rumo á lojinha de Nagib, para trabalhar. Nas venezianas das casas, ao longo da rua, TODOS os homens á esperam passar, olhando de soslaio entre as frestas das venezianas e desejando-a. Ela já sacou o lance e até capricha na reboladinha. As esposas oficiais do pessoal, sabem também do fato mas relevam pois muitas delas têm bigode, pneus, celulite, axilas podadas na gilete cega, varizes e cabelos brancos não podendo então, competir com Deyse, simples, pobre, mas............gostosíssima e bem cuidada. Maomé, já dizia: Mulher já NASCE gostosa !!!!!! É da natureza, é DNA.
Um tal Ferenc Lazlo, o Velho Hungarês, plantonista da Represa local, chegou á abrir sua veneziana e dirigiu gracejos á simples Deyse. Ela só sorriu e ele teve taquicardia. A mulher do húngaro deu-lhe um espôrro mas, sabendo seu lugar, ficou só nisso.
Todos aguardam o feliz humano que abaterá a bela Deyse. Por enquanto ela permanece fiel ao seu luto por Zé do Bode.
Mas, até quando ????