Realizada em 29 de abril com pouca divulgação a última audiência pública sobre o Plano Saneamento Básico, Instrumento em que estarão definidos os planos de ação, as prioridades e os objetivos no que concerne ao saneamento na cidade, de forma a estabelecer diretrizes a serem seguidas por prestadores de serviço e que deve entrar em vigor até o final de 2015.
Entre os principais temas discutidos, apresentou-se a definição de critérios para preservação dos rios, córregos e nascentes para novos loteamentos, ressaltado a Bacia dos Cavalheiros, além da intenção de construção de grande empreendimento no local.
Para melhorar a qualidade de vida e preservar o meio ambiente o plano propõe a construção de grandes lagos e lagoas com parques maiores que o Ibirapuera, em fundos de vale. O estudo já foi realizado e o projeto aprovado pelo órgão responsável, dependendo apenas de vontade política.
Com projeção de um crescimento total populacional de até 120.000 pessoas em 30 anos , o plano sugere expansão ordenada e planejada da Cidade. Contudo, o PSB corre em paralelo e controverso ao Plano Diretor do Município pois este definiu grandes áreas habitacionais. E a atual administração mostra não ter dificuldades para aprovar novos loteamentos, mesmo sem a realização do EIV - Estudo de Impacto da Vizinhança.
Também traça metas de melhorias urbanas em serviços como varrição de ruas e capitação de esgoto, teoricamente existentes e sabidamente bem pagos, mas totalmente falhos na prática. Tratou de forma superficial a falta de água, sugerindo o uso das águas do Rio Juqueri em abastecimento direto.
Ainda sugere medidas para o cumprimento da Lei Federal sobre coleta e reciclagem de lixo, contudo em nenhum momento trata da gravidade do assunto sobre o fato de o CTR ou lixão de Caieiras receber lixo tóxico como lama de mercúrio .
O plano que dará diretrizes a novos contratos deveria ser completo, especialmente em suas exigências. Afinal, se contratos continuarem a serem falhos, nada adiantará um plano.