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31/03/2015
Essas criaturas confusas...

Essas criaturas confusas...

Infeliz da geração cujos juízes merecem ser julgados (textos judaicos)
Isso nos faz lembrar um longo processo cujos réus foram condenados para logo serem “descondenados”.

O ateu é ateu porque pensa que se estiver enganado Deus sempre lhe perdoa.

O passado bom sempre volta a nos existir na recordação quando o presente cada vez mais sem graça não mais nos provoca qualquer emoção.

As doenças estão por ai sempre atacando enquanto a saúde nem sempre se defende.

Nunca se soube da existência de tantas pessoas doentes como se sabe hoje. Estranho tudo isso porque diziam que “sempre tem remédio pra tudo”.

Disputar vaga em hospital para muitos é uma possibilidade muito vaga.

Dizem que as almas só encontram conforto quando elas se livrando dos corpos deixam de sentir seus desconfortos.

O viver depois da morte ao lado de Deus é uma propaganda que não tem efeito entre o povo que por aqui mais quer existir.

Quando olhamos a situação física em que se encontram muitos de nossos velhos temos a impressão que o viver cansa, isso pelo inevitável desgastar deles.

A epidemia espalhada pela dengue comprova que o homem tão forte como parece ser se enfraquece diante de uma simples picada de mosquito.

Nenhuma epidemia irá superar a epidemia do telefone celular.

Se o amor ao próximo fosse efetivo e rendesse dinheiro, todos viveriam em paz.

Eu sempre ouvia dizer que “a voz do povo é a voz de deus”, mas, depois de uma passeata reivindicatória do povo pelas ruas, a voz de Deus ainda não se fez ouvir nos meios governamentais.

Talvez ficarmos quietos seja o único bem que possamos praticar para nós mesmos enquanto muitos descontentes com a vida estão inquietos.

Não se deve dar atenção a quem convive com ilusões e superstições porque isso enfraquece as amizades.

Não se deve tentar destruir as ilusões e superstições de quem ainda não está preparado para conviver com as realidades.

 

As letras das músicas deste século estão a refletir a evolução mental dos compositores atuais e de seus apreciadores.

A televisão sempre foi a prioridade das propagandas para o povo e este, ingênuo, sempre pensou que ele fosse a prioridade.

Nós gostamos de assistir aos filmes no cinema porque os enredos de nossas vidas seriam incapazes de provocarem qualquer emoção ou importância.

Enquanto muitos rezam ou oram, outros apenas se divertem. Os primeiros aguardam recompensas para depois da vida e os segundos, divertindo-se, encontraram as recompensas já nesta existência

A euforia por fatos tão banais é denotada naqueles privilegiados com poucos neurônios e sendo assim são mais felizes porque fatos importantes não lhes aborrecem.

O homem depois que nasce fica sabendo que terá um fim, mas, nunca saberá ao certo pra que fim está neste mundo.

                                                                                                      Altino Olympio