TRABALHO EM EQUIPE
Foi realizada uma competição entre a equipe de remo do Japãoe a equipe de remo brasileira.
A competição se inicia, mas o resultado não é favorável para a equipe brasileira. Ela chegou com uma hora de atraso em relação aos japoneses. Indignados, os brasileiros fizeram várias reuniões para averiguar a causa da derrota. Assim ficou o resumo do relatório que fazia a comparação das equipes:
Japão:
* 1 Chefe de Equipe
* 10 Remadores
Brasil:
* 10 Chefes de Equipe
* 1 Remador
Descoberto o grande erro, a equipe brasileira foi remodelada para a próxima competição. Porém, perderam novamente e, dessa vez, o atraso foi de 2 horas. Mais uma vez foram convocadas reuniões e viagens para o estudo das causas. Segue o resumo:
Japão:
* 1 Chefe de Equipe
* 10 Remadores
Brasil:
* 1 Chefe de Equipe
* 3 Chefes de Departamento
* 6 Auxiliares de Chefia
* 1 Remador
Outra vez o erro foi identificado e uma nova equipe foi montada. Tudo foi levado em conta: resizing, downsizing, GQT e ainda economistas opinando, conceitos de modernidade e globalização passaram a ser considerados. Porém, na hora da competição, o Brasil chegou com 3 horas de atraso. Mais reuniões, encontros etc.
Foi feito outro levantamento:
Japão:
* 1 Chefe de Equipe
* 10 Remadores
Brasil:
* 1 Chefe de Equipe
* 3 Chefes de Departamento
* 2 Analistas de O&M
* 2 Controllers
* 1 Auditor Independente
* 1 Gerente de Qualidade Total
* 1 Remador
Depois de muitos argumentos e discussões, chegaram às seguintes conclusões definitivas:
1. O problema era, claro e é evidente, a incapacidade do remador, que, com certeza, por culpa de influência do Sindicato e por causa de sua falta de treinamento generalista não era capaz de exercer sua atividade com eficiência.
2. A solução era privatizar ou terceirizar e/ou contratar um remador que não fosse da folha do clube.
Agora o pior:
Essa história veio dos EUA, e foi apresentada por um professor da Universidade de Maryland, sobre a administração no Brasil, como piada em sala de aula.