Título: O petróleo não é de origem fóssil !!!!!
Artigo retirado de: «Qual crise energética?», escrito em 2008.
Sempre nos foi dito que o petróleo é um combustível fóssil, que surgiu há 500 milhões de anos, tendo por origem a decomposição de plantas e animais mortos. Restos de organismos teriam sido aprisionados no fundo dos oceanos numa camada de lama, e cobertos por outras camadas de solo, formando ao longo do tempo o petróleo.
Sempre nos foi dito que a energia do sol é captada pelos seres vivos, e que podemos libertar novamente essa energia armazenada há centenas de milhões de anos através da combustão do petróleo.
Continua nos sendo dito que as reservas de combustíveis fósseis, especialmente o petróleo, duram, no máximo, até cerca de 2060.
Outro fator a ser analisado, além da alegada extinção das reservas petrolíferas, é o momento em que a produção de petróleo atinge o seu cume, começando então a decrescer. O "Big Business" chama este ponto máximo da extração petrolífera de Peak-Oil" [Pico Petrolífero]. Ele tem um papel crucial no preço do petróleo, pois é em função deste pico que varia a oferta e a procura do produto.
Este ponto máximo da extração petrolífera, ou "Peak-Oil", é o instante em que a taxa de extração petrolífera atinge o seu máximo absoluto em todas as bacias petrolíferas. Alega-se que este momento é alcançado quando já tenha sido extraída a metade de todo o petróleo passível de ser explorado.
Alega-se que o ponto de extração máxima já foi alcançado no passado, e que estamos indo de encontro a uma crise energética. A prova desta esta afirmação, dizem-nos, é o aumento contínuo da cotação do petróleo, de 25 dólares o barril em 2002 para 134 dólares por barril em 6/6/2008 (este artigo foi escrito nesta data).
Estão nos dizendo que este é o motivo pelo qual a esperada lacuna energética deve ser suprida através de menor consumo e pela procura de outras alternativas, tal como energias renováveis. Devemos abandonar o petróleo o mais rapidamente possível, pois ele irá acabar em breve.
Afirmam que o petróleo se formou há centenas de milhões de anos, que existe em quantidade fixa e limitada e que, quando tivermos extraído a última gota, terá acabado para sempre a era do petróleo.
Mas o que é que aconteceria se toda esta história não tiver nenhum fundamento e tudo não passar de uma lenda? O que seria se o combustível petróleo não fosse de origem fóssil, não proviesse de organismos extintos, mas fosse de outra natureza? E se o petróleo, afinal, existe em abundância e continua a ser formado pela Terra ininterruptamente? E se não existir nenhuma crise energética e nenhum "Peak-Oil"?
A primeira afirmação de que haveria um ponto máximo na extração do petróleo foi divulgada, em pânico, já em 1919, embora nesse tempo ainda não se chamasse "Peak-Oil" (este é somente um novo rótulo). Naquele tempo, foi afirmado pelos "especialistas" que o petróleo "só seria suficiente para os próximos 20 anos". O que aconteceu na realidade? Desde então, a data do fim do petróleo foi sempre impelida para o futuro, e hoje, 90 anos depois, temos ainda petróleo, apesar da a extração e do consumo terem aumentado ano após ano.
Petróleo Abiótico (não fóssil)
Afinal de contas de onde veio a história de que o petróleo teria surgido de fósseis de organismos vivos e seria, portanto, biótico? O geólogo russo Mikhail Lomonossov teve esta ideia pela primeira vez em 1757: "o petróleo surge de pequenos corpos de animais e plantas, enclausurados em sedimentos sob alta pressão e temperatura, transformando-se em petróleo após um período inimaginável". Não sabemos que observações o levaram a afirmar isso. Simplesmente esta teoria nunca foi confirmada, é aceita sem provas há mais de 200 anos, e é ensinada nas universidades.
A teoria da origem do Petróleo diz portanto que ele surgiu como resultado da decomposição de restos de de plantas e animais. Porém nunca foram encontrados fósseis de animais ou plantas nas reservas de petróleo. Esta falta de provas mostra que a teoria do combustível fóssil é unicamente uma crença sem qualquer base científica. Os geólogos que espalham a teoria do combustível fóssil ainda não apresentaram qualquer prova da transformação de organismos em petróleo.
Sabemos que um dos elementos mais presentes sobre a Terra é o carbono. Nós, seres humanos, somos formados em grande parte por carbono, assim como todos os outros seres vivos e plantas do planeta. E em pelo menos 10 planetas e luas de nosso sistema solar foram observadas grandes quantidades de hidrocarbonetos, a base para o petróleo.
A sonda espacial Cassini descobriu, ao passar próximo de Titan, a lua de Saturno, que ela está repleta de hidrocarbonetos líquidos. Mas, como lá não há vida para produzir os hidrocarbonetos, estes devem ser fruto de alguma outra transformação química. De fato, devido à sua particular configuração atómica, o carbono possui a capacidade de formar moléculas complexas e apresenta, entre todos os elementos químicos, a maior complexidade de ligações químicas.
Aqui na Terra, as placas continentais flutuam sobre uma inimaginável quantidade de hidrocarbonetos. Nas profundezas do manto terrestre surgem, sob determinada temperatura, pressão e condições adequadas, grandes quantidades de hidrocarbonetos. A rocha calcária anorgânica é transformada num processo químico. Os hidrocarbonetos que daí resultam, são mais leves que as camadas de solo e rocha sedimentares, e por isso sobem pelas fendas da Terra e acumulam-se sob camadas impermeáveis da crosta terrestre.
O magma quente é o fornecedor de energia para este fenómeno geológico. O resultado é o petróleo abiótico, que tem este nome porque não surgiu a partir da decomposição de formas biológicas de vida, mas antes por um processo químico no interior da Terra. E este processo acontece ininterruptamente. O petróleo é produzido continuamente.
Eis alguns dos argumentos mais relevantes que comprovam que o petróleo é de origem abiótica (não fóssil):
1) O petróleo é extraído de grandes profundidades, ultrapassando os 13 km. Isso contradiz totalmente a tese dos fósseis, pois os restos dos seres vivos marinhos nunca chegaram a tais profundidades e a temperatura (elevadíssima) neste local teria destruído todo o material orgânico.
2) As reservas de petróleo, que deveriam estar vazias desde os anos 70, voltam a encher-se novamente por si mesmas. O petróleo fóssil não pode explicar este fenómeno. Só pode ser explicado pela produção incessante de petróleo abiótico no interior da Terra.
3) A quantidade de petróleo extraída nos últimos 100 anos supera a quantidade de petróleo que poderia ter sido formado através da biomassa. Nunca existiu material vegetal e animal suficiente para ser transformado em tanto petróleo. Somente um processo de fabricação de hidrocarbonetos no interior da Terra pode explicar esta quantidade gigantesca.
4) Quando observamos as grandes reservas de petróleo no mundo, fica evidente que elas surgem onde as placas tectónicas estão em contato uma com as outras ou se deslocam. Nestas regiões existem inúmeras fendas, um indício de que o petróleo provém do interior da Terra e migra vagarosamente através das aberturas para a superfície.
5) Foram criadas em laboratório condições semelhantes àquelas que predominam nas profundezas do planeta e foi assim possível produzir metano, etano e propano. Estas experiências provam que os hidrocarbonetos podem formar-se no interior da Terra através de simples reações anorgânicas - e não pela decomposição de organismos mortos, como é geralmente aceito.
6) O petróleo não pode ter 500 milhões de anos e permanecer tão "fresco" no solo até hoje. As longas moléculas de carbono ter-se-iam decomposto. O petróleo que utilizamos é recente. Isto contradiz o aparecimento do petróleo fóssil, mas comprova a teoria do petróleo abiótico.
Em 1970, os russos começaram a perfurar poços a grandes profundidades, ultrapassando os 13.000 metros. Desde então, as grandes petrolíferas russas, incluindo a Iukos, perfuraram mais de 310 poços e extraem de lá petróleo. No último ano (2007), a Rússia ultrapassou a extração do maior produtor mundial, a Arábia Saudita.
Os russos dominam a complexa técnica de perfuração profunda há mais de 30 anos e exploram inesgotáveis reservas de petróleo das profundezas na Terra. Este fato é ignorado pelo Ocidente. Os russos provaram ser totalmente falsa a explicação dos geólogos ocidentais de que o petróleo seria o fruto de material orgânico decomposto.
Nos anos 40 e 50, os especialistas russos descobriram, para sua surpresa, que as reservas petrolíferas se reenchiam por si próprias e por baixo. Chegaram à conclusão que o petróleo é produzido nas profundezas da Terra e migra para cima, onde se acumula. Puderam comprovar isso através das perfurações profundas.
Entretanto, nos anos 90, a Rússia estava de tal modo à frente do Ocidente na tecnologia de perfuração profunda, que Wall Street e os bancos Rockfeller e Rothschild forneceram dinheiro a Michail Chodorkowski, com a missão de comprar a empresa Iukos por 309 milhões de dólares, a fim de obter o know-how da perfuração a grande profundidade.
Pode-se agora perceber por que é que o presidente Wladimir Putin fez regressar a Iukos e outras petrolíferas novamente para mãos russas. Isso era decisivo economicamente para a Rússia, e Putin expulsou e prendeu alguns oligarcas russos que se envolveram nestas negociações.
Entretanto, aqui no ocidente, os chamados "cientistas", os lobistas, os jornalistas a soldo e os políticos querem que acreditemos que o fim do petróleo está para chegar, porque supostamente a produção já atingiu o seu pico e agora está diminuindo. Naturalmente, a intenção é criar um clima que justifique o alto preço do petróleo e com isso obter lucros gigantescos.
Sabe-se agora que o petróleo pode ser explorado praticamente em toda a parte, desde que se esteja disposto a investir nos altos custos de uma perfuração profunda e se tenha tecnologia para tanto. Qualquer país pode tornar-se independente em matéria de energia. Porém os donos das petrolíferas simplesmente querem países dependentes e que paguem caro pelo petróleo importado.
A afirmação de que existe um pico máximo na extracção de petróleo é, de fato, um golpe e uma mentira da elite global. Trata-se de construir uma escassez e um encarecimento artificial. Tudo se resume a negócios, lucro, poder e controle.
Aliás, é absolutamente claro para todos que o Iraque foi invadido por causa do petróleo. Só que não foi para extrair o petróleo, mas, pelo contrário, para evitar que o petróleo iraquiano inundasse o mercado e os preços caíssem. Antes da guerra, o Iraque extraía seis milhões de barris por dia, e hoje não chega a dois milhões. A diferença foi retirada do mercado. Saddam Hussein ameaçou extrair quantidades enormes de petróleo e inundar o mercado, e isto
significou a sua sentença de morte. Foi por este motivo que o Iraque foi atacado e Saddam enforcado. Agora os EUA têm lá tropas permanentemente. Ninguém tem licença para explorar o petróleo do país com a segunda maior reserva petrolífera do mundo.
E é também por isto que o Iran, com a terceira maior reserva petrolífera do mundo, é agora também ameaçado por querer construir «armas de destruição em maasa».
NOTA: Essa revelação não significa, entretanto, que a humanidade não precisa se empenhar em desenvolver energias LIMPAS para substituição do uso do PETRÓLEO como fonte energética primária, pois seu uso intensivo tem como resultante grande poluição do ar que respiramos.