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26/04/2012
Voltando à rotina.

Dia desses, mesmo, me surpreendi às voltas com pensamentos do que significa exatamente essa história de ano novo. É claro que está implícito um conceito de renovação, de reorganização, de recomeço, mas o que além disso? Chineses, judeus, hindus, entre outros, tem marcos de tempo diferente. O ano novo chinês, neste ano, o ano do dragão, se inicia no dia 23 de Janeiro, não possuindo marco fixo no calendário ocidental. O Rosh Hashana judeu recai no dia 16 de Setembro. O Diwali hindú, nos meses de outubro ou novembro. Então o que é exatamente essa momento em que o mundo ocidental pára e se confraterniza em torno da paz, elegendo o calendário gregoriano como referência entre as nações. De qualquer forma o que mais importa é a esperança que refloresce, os ideais que ressurgem a fraternidade entre os povos que se robustece. O regime que se inicia na segunda feira, a academia de educação física que nos aguarda, o novo emprego, a faculdade. O recomeço que nem sempre advém, ninguém nos ouça, freqüenta o réveillon de todos os povos do planeta, de uma forma ou de outra. A cada ano, novas obrigações, novos compromissos, novas responsabilidades. Conosco, com nossas famílias, com nosso próximo. Nossos filhos e nossos netos, nossos pais e nossos avós esperam que possamos oferecer-lhes um futuro melhor, de sociedades mais justas, mais previdentes, mais solidárias. É nossa responsabilidade. Sempre foi, e sempre será. Que a festa hindu, este ano, possa nos trazer ares de cidadania, de consciência, de responsabilidade social. Feliz ano novo, ou “shub haya baras”. Bom retorno a todos.


Fábio Cenachi