Mulheres que ficam sentadas por longos períodos de tempo diariamente são mais propensas a desenvolver diabetes tipo 2. É o que aponta estudo conduzido na Universidade de Leicester, no Reino Unido, que não verificou ligação semelhante entre homens. Resultados sustentam a hipótese de que mulheres sedentárias durante maior parte do dia estão em maior risco de desenvolver defeitos metabólicos, que atuam como precursor do diabetes tipo 2.
A equipe avaliou mais de 500 homens e mulheres de 40 anos de idade ou mais sobre a quantidade de tempo gasto sentado ao longo de uma semana, ajudado por testes sobre o nível de substâncias químicas específicas em sua corrente sanguínea, que são ligados ao diabetes e à disfunção metabólica. Verificou-se que mulheres que passaram mais tempo sentadas tinham níveis mais elevados de insulina, bem como os valores mais elevados de proteína C-reativa e substâncias químicas liberadas pelo tecido adiposo no abdômen, a leptina, e a interleukin6, que indicam inflamação.
O estudo, publicado no American Journal of Preventive Medicine, revelou que a relação entre tempo sentado e risco de diabetes era muito mais forte nas mulheres do que homens, mas não conseguiu identificar por que havia uma diferença de gênero, embora tenha sido sugerido que as mulheres podem fazer lanches mais frequentemente do que os homens durante o sedentarismo, ou porque os homens tendem a participar em mais uma atividade robusta quando se levantam.
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